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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ao Domingo com... Cláudia Valle Santos

Quem sou eu.

Nasci no tempo quente. Em pleno Julho. O calor, o sol abrasador aqueceu-me o sangue e fez de mim uma mulher apaixonada. Apaixono-me facilmente. Sou uma mulher de paixões. Tenho paixão por ler, tenho paixão por escrever. Tenho paixão por conversar e por ouvir os outros falarem. Por escutar as suas histórias e por procurar perceber, nos seus gestos, as suas emoções, os seus pensamentos, as suas dores. Sou uma apaixonada pelo ser humano. Pela sua complexidade, pela sua capacidade de adaptação, pela sua genialidade de imperfeição e criação.

Sou emotiva. Vivo pelas emoções. Emociono-me pelo amor, pelo prazer, pela dor, pelo pensamento.

Que mais sou? Sou mãe…derretida. Sou mulher…amada. Sou filha, irmã e neta…abençoada. Mas sou mais. Que mais sou? Sou destinada. Sim, acredito. Mas sou também ignorante e assim mesmo, por isso mesmo, aprendi e agora sou uma amante da jornada diária, do prazer do momento e da vivência do quotidiano, que todos os dias vou vivendo e guardando, na minha mala que é esta que aqui exponho, a minha alma, a que escreve o que vai vivenciando.

O Livro “A Chave”.

O livro nasce do amor. Sei que parece uma pirosice. Mas é verdade. A Chave nasce do amor entre um homem e uma mulher e desses dois pela sua filha, por nascer.

O livro foi escrito durante a gravidez de alto risco da minha filha. Estive todo o período em casa em risco de perda do bebé. E foi nesse tempo, por incentivo e encorajamento do meu marido que fui escrevendo as linhas deste livro.

A história espelha as minhas inquietações com a maternidade e o meu gosto pela observação do comportamento humano.

O enredo da Chave tem, como penso qualquer livro tem do seu autor, a minha essência. O meu gosto pela história, as minhas preocupações com as relações familiares e a complexidade da existência humana. Muitas passagens são adaptações do que vi, ou vivi. São pensamentos meus ou dúvidas que persistem no meu pensamento.

A Chave, para mim, é muito mais do que umas linhas que escrevi. É a minha alma em papel, escrita num momento de luta, de crescimento e de aceitação pela minha fragilidade enquanto ser humano.

Moita, 07/01/2013

Cláudia Valle Santos

3 comentários:

  1. Um texto tão pequenino e no entanto tão grande...
    Transparece nas palavras da autora aquilo que ela deve ser. Fiquei com a "pulga atrás da orelha" com o livro!
    É caso para dizer que vou estar de olho em ti Cláudia Valle Santos! :)
    Beijinhos para as duas, Cláudia e Cris!
    Teresa Carvalho

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  2. Olá Macy
    Obrigada pelas palavras e pela simpatia. Esta é uma excelente forma de iniciar a semana.
    Beijinhos e uma ótima semana.
    Beijnhos também para a Cris. ;)
    Cláudia

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