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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

No anexo de Sharon Dogar


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 336
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789895579112

É difícil imaginarmos o que realmente aconteceu no Holocausto. Por vezes, ao lermos um livro, pensamos conseguir sentir o mesmo de todos aqueles que passaram pelos campos de concentração. Mas isso é mesmo impossível. Só nos é permitido imaginar! E aí damo-nos conta de quão grande pode ser mesquinhez e a crueldade do homem! E isso faz-nos medo.

Baseando-se em factos reais, quer pelos acontecimentos relatados por Anne Frank no seu diário, como pelos aspectos históricos conhecidos por todos, a autora surpreendeu-me ao conseguir posicionar-se tão bem e tão cruamente no papel de Peter, por quem Anne viveu uma paixoneta. 

Li o Diário de Anne Frank já há uns bons anos e não recordo na totalidade os acontecimentos nele descritos. Mas, ao ler este livro, revivi um pouco o que foi a vida das famílias que se esconderam por dois anos no "anexo", todas as suas angústias e medos, fome e desespero. 

Ao colocar-nos dentro do ponto de vista de Peter - a imaginação fértil de Sharon Dogar - faz-nos pensar na forma como o Homem pode ser despojado de toda a sua dignidade, como se de um animal se tratasse. Relato fictício mas muito impressionante! Muito bom!

Terminado em 19 de Setembro de 2012

Estrelas: 5*

Sinopse

Peter van Pels e a família estão escondidos com os Franks, e Peter vê tudo com um olhar diferente. Como será ser-se obrigado a viver com Anne Frank? Odiá-la e depois dar por si apaixonado por ela? Saber que é tema do seu diário dia após dia? Como será ficar sentado à espera, olhar por uma janela enquanto outros morrem e desejar estar a combater? O diário de Anne termina a 4 de Agosto de 1944, mas, nesta história imaginada, a experiência de Peter continua para além da traição e chega aos campos de extermínio nazis. "Está aí alguém?", pergunta ele. "Está alguém a ouvir?" Nós devíamos estar.


1 comentário:

  1. Também li este livro, precisamente este mês! Gostei bastante mas sinceramente ficou um nadinha aquém das minhas expectativas, talvez por já ter lido uns quantos sobre o tema. Nas sem dúvida que é um livro muito bom e recomenda-se a sua leitura!
    Beijinhos
    Teresa Carvalho

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