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segunda-feira, 21 de maio de 2018

"A Rapariga Que Lia no Metro" de Christine Férret-Fleury

"Se houvera uma coisa que aprendera bem, fora essa: com os livros há sempre surpresas." Tanto pensamento "bom" nestas páginas deste livro que fizeram dele uma grata surpresa! A história é ternurenta para quem gosta de livros, de os ler e cheirar, de sonhar e tremer com eles.

Juliette tem um emprego de que nāo gosta. Nas suas viagens diárias, de ida e volta do trabalho, observa as pessoas que com ela viajam no metro e que vāo a ler. Os títulos, as capas, os sorrisos e expressōes que os seus proprietários deixam escapar. Esta ideia nāo é inédita, eu sei. Mas aqui é tratada com uma ternura especial pelos livros que me surpreendeu. Foram frases sublinhadas, foram anotaçōes de títulos de livros que foram aumentar a minha wishlist... Momentos bons para saborear e recordar!

E tantas aventuras que os livros trouxeram a Juliette! E que nos trazem também a nós, ávidos leitores, nāo é? 

Nota: Achei o mistério da pág. 247 uma delícia! Se quiserem saber mais, espreitem e leiam.

Terminado a 12 de Maio de 2018

Estrelas: 5*

Sinopse
De segunda a sexta-feira, sempre à mesma hora matutina, Juliette apanha o metro em Paris. Nesse caminho diário e rotineiro para um emprego cada vez mais rotineiro, a viagem na linha seis é a única oportunidade de que Juliette dispõe para sonhar.

Aos poucos, essa necessidade espelha-se na observação dos demais passageiros, pelo menos, daqueles que leem: a velha senhora que coleciona edições raras, o ornitólogo amador, a rapariga apaixonada que chora sempre na página 247. Com curiosidade e ternura, Juliette observa-os como se, pelas suas leituras, lhes adivinhasse as paixões, e a diversidade das suas existências pudesse dar cor à sua vida, tão monótona e previsível.

Até ao dia em que, seguindo um impulso invulgar, decide descer duas estações antes da paragem habitual - e esse gesto, aparentemente inocente e aleatório, acabará por se tornar o primeiro passo de uma experiência completamente alucinante e tão perturbadora quanto a de Alice no País das Maravilhas.

Cris

2 comentários:

  1. Opinião completamente diferente: este foi, para mim, dos piores livros que li até hoje!

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    Respostas
    1. Olá Ana! Os livros trazem-nos isso mesmo: diversidade sensações e de opiniões!É por isso que gosto de ler e de discutir sobre o que leio... beijinho

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