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terça-feira, 18 de janeiro de 2022

"Uma Bala Com o Meu Nome" de Susana Rodríguez Lezaun

Começado ainda no ano anterior, peguei neste livro sem saber para o que ia e sem grandes expectativas, embora tivesse sido emprestado por uma amiga que o recomendou porque era livro para ser lido fluentemente e com uma história interessante.

Foi realmente. É o que eu chamo livro de "repouso" embora os tiros, as balas e as mortes façam parte da trama. Acredito que isso acontece porque a "realidade" do livro é bem diferente da minha mas consegue, através de uma escrita rápida e com sucessivos acontecimentos, não deixar esmorecer o interesse. Bem pelo contrário!

A vida de Zoe é (demasiado) pacata, sem amigos e dirigida somente para os seus interesses profissionais. A sua paixão é restaurar peças do Museu de Belas Artes de Boston, onde trabalha há largos anos. No entanto a sua vida muda drasticamente quando conhece alguém mais novo e se apaixona perdidamente. 

Ora, dizendo isto poderia parecer que a história deste livro tratar-se-ia de um destes casos de amor incompreendido, de partir as pedras da calçada! Se assim fosse teria largado a história porque não sendo um livro onde aprendesse qualquer coisa, também não me parecia que me fosse divertir e entreter com ele... A pitada de sal que vem alegrar esta história de amor que o leitor antevê dar para o torto, é toda uma série de acontecimentos ao estilo de um policial com tiros, furtos e mortes em que Zoe se vê enredada. 

Um livro que agarra, bom dentro do género, que serviu para equilibrar e diversificar as minhas leituras. Se gostam deste género, atirem-se de cabeça mas protejam-se pois podem apanhar com uma bala perdida!

Terminado em 2 de Janeiro de 2022

Estrelas: 4*

Sinopse

Zoe Bennett tem uma vida anódina e rotineira. Com quarenta anos, é uma mulher séria, solitária e com um passado triste, que se refugia no seu trabalho como restauradora no prestigioso Museu de Belas Artes de Boston. Numa festa aborrecida para conseguir doações, conhece Noah, um empregado de mesa jovem e atraente com quem, quase sem se aperceber, começa uma relação louca e tórrida. Demasiado bom para ser verdade? É o que parece.

Uma noite, Noah convence-a a visitar a oficina de restauração quando o museu já fechou as suas portas. Horas mais tarde, a tranquilidade da sua vida rebenta em mil pedaços para se transformar num redemoinho perigoso de avareza e violência onde não poderá confiar em nada nem ninguém e que despertará nela uns instintos e uma força de vontade desconhecidos até então.

Cris

3 comentários:

  1. A primeira parte da sinopse não me levaria a ficar curiosa. Contudo, a segunda parte e esta opinião já me despertou interesse :).

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