Jesus Ama-me
de David Safier
O segundo romance deste autor alemão, que se estreou na escrita com Maldita Karma, um fenómeno internacional de vendas – cinco edições em Portugal – que colocou David Safier no mais alto patamar da cena literária.
Mordaz, sábio, divertido, Jesus Ama-me, é um romance hilariante, que conta a história insólita de Marie, uma trintona que vive numa pequena aldeia alemã, com um especial talento para se apaixonar pelos homens errados. Pouco depois de deixar o noivo plantado no altar, conhece Joshua, um carpinteiro estranho, fora do comum. Joshua é um homem diferente de todos os que conheceu antes: sensível, atencioso, desinteressado. Mas, infelizmente, também não é o homem perfeito: no primeiro encontro confessa-lhe que é Jesus.
A pobre Marie pensa que de novo se apaixonou pelo homem errado, pois desta vez saiu-lhe um louco, mas quando se apercebe que de facto se apaixonou pelo Messias, sabe que também vai ter de enfrentar o fim do mundo….
A queda da Babilónia
de Montserrat Rico Gongora
A autora de A Abadia Profanada e Passageiros da Neblina estreia-se, com este livro, no romance histórico, abordando um tema bíblico-apocalíptico.
A Queda da Babilónia, pretende oferecer a visão de uma das suas mais fascinantes eras: a Renascença, mas pelas vozes e vidas turbulentas de pessoas comuns, onde são discutidas as conspirações que irão preceder a sua queda.
Desde astrólogos a adivinhos que profetizaram através do Apocalipse, a queda do Império Romano, a palavra Roma foi de novo substituído por Babilónia, conforme o apóstolo Pedro se referira à cidade pelo sofrimento dos judeus.
Em 1527, as tropas imperiais ao serviço de Carlos V invadiram a cidade, pois o imperador queria estender o seu império e Roma era a sua próxima etapa.
O romance A Queda da Babilónia oferece-nos uma viagem inesquecível a uma cidade eterna, fascinante, e mergulha-nos nas raízes de todos os seus mistérios.
O estudante de Coimbra
de Guilherme Centazzi
Foi o verdadeiro precursor do romance português, antes de Alexandre Herculano e Almeida Garrett, através da obra Carlos e Julieta, publicada em 1838.
No entanto, a grande inovação na sua escrita mostra-se com O Estudante de Coimbra (1840), publicado em três volumes, o primeiro romance português traduzido e editado no estrangeiro.
O Estudante de Coimbra mistura, de forma inovadora, romantismo com realismo, abordando com uma faceta quase picaresca, a vida de um universitário que se envolve nas Guerras Liberais. Embora alguns traços do protagonista deste romance denotem traços biográficos, a parte mais substancial do enredo é, sem margem para dúvidas, uma ficção.
Apesar de ignorado pelas elites da época – e estando ausente de estudos sobre literatura portuguesa –, O Estudante de Coimbra foi traduzido em 1844, na Alemanha, e recebeu uma extensa recensão de mais de uma dezena de páginas
pelo conceituado crítico escocês Thomas Carlyle no Fraser's Magazine em 1848.
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