"Aquilo que me amedronta hoje, amanhã não é nada. Olho para trás e vejo os anos e as histórias que criei e nunca me atrevi a ter esperança que elas vissem a luz do dia. E assim que decidi embarcar nesta viagem atribulada, decidi não apressar aquilo que precisa de ser apreendido para ser concretizado.
Todas aquelas coisas inerentes a uma vida de textos públicos, seja através de livros ou blogues, assustavam-me tremendamente. Ao contrário de todos aqueles que foram largamente elogiados ao longo da vida pelas suas capacidades de escrita, as minhas têm sido algo… ignoradas.
Desde histórias consideradas “pesadas” demais para a minha idade, a poemas escondidos nos testes escolares, até letras de músicas sem música para acompanhar, as minhas histórias mais extensas reúnem um pouco deste pouco que é muito, que é meu e de mais ninguém.
Muito me falta aprender e é com esses pequenos passos, por vezes medidos ao milímetro, que o vou fazendo. Se me aproximar devagar talvez não me assuste. Posso ter medo, mas terei a coragem para o superar desde que o caminho seja natural. Não poSara Farinhasso apressarsso apressarsso apressarsso apressar aquilo que naturalmente irá surgir, com trabalho, perseverança, esperança e amor.
Aquilo que desejo que saibam sobre mim? “Percepção, uma estranha realidade” é o meu primeiro livro publicado. Não é a minha primeira história, não é o primeiro conjunto de letras e frases compostas, é uma das histórias que decidi contar e que, por vontade própria e com ajuda de outros viu a luz do dia.
Uma história que se formou não em meses mas em anos, nascendo duma ideia recorrente, de temas diários e da minha paixão pelos conhecimentos menos convencionais. A sua concretização não está perfeita (isto dito pela perfeccionista exagerada que sou), mas a sua criação foi tão natural para mim como acordar numa manhã de Domingo.
Algumas outras histórias estão guardadas, assim como o desejo de experimentar textos e contextos diferentes. Continuo a aprender, a escrever, a experimentar, a comunicar. Continuo a escrever em Português, em Inglês, em géneros literários distintos, à procura da minha voz literária e do meu espaço neste mundo das letras. Acredito que a sinceridade e o esforço irão “falar” por mim, pela minha veia de autora, pelas histórias que quero contar e pelos sentimentos que desejo partilhar.
Porque nada disto é só para mim, tudo se reflecte e alastra pelos outros. E é a alegria, o orgulho, os desejos e medos que me impelem a escrever e a partilhar o que escrevo. Sou uma apaixonada por livros, por cidades grandes, pela natureza, por passeios culturais, por música, pelos amigos com quem divido os meus dramas e a minha felicidade, pela autenticidade, sinceridade e pela paixão. Pois nada é melhor do que aquilo que é natural.
Podem acompanhar-me nesta viagem no meu blogue http://sarinhafarinha.wordpress.com/ e adicionar-me numa das redes sociais que menciono na minha página de Contactos.
Espero que gostem de “Percepção, uma estranha realidade”. Um romance. Uma fantasia urbana. Uma história sobrenatural."
Sara Farinha
Sara Farinha
Espero gostar tanto do teu livro como deste texto... Amei a simplicidade e sinceridade que se solta das tuas palavras.
ResponderEliminarParabéns Sara e muito muito sucesso!
Teresa Carvalho
Gostei muito desta estrevista.
ResponderEliminarBeijinhos no coração.
isa
Eu já o li. Recomendo. Não é o género que prefiro e, no entanto, dei por mim a lê-lo sem parar e a sentir algumas borboletas na barriga.
ResponderEliminarSara, se o 1º é assim, aguardo o 2º com ansiedade :-)
força:*