de Angelino Pereira
Quem não deseja a felicidade? Nem sempre a vida nos sorri! É preciso procurar. Sair fora do meio e aproveitar as oportunidades, tantas vezes únicas, mas determinantes para podermos encontrar o que não conseguiríamos se não tivéssemos mudado. Francisco saiu da Luz para salvar a sua aldeia e, depois de tanto dar, salva a terra que herdou e recebe o mundo, porque as pessoas são o universo de tudo e ele encontra finalmente o paraíso, no encontro de vidas. Neste Encontros de vidas, o sétimo livro de Angelino Pereira, todos percebem que a inevitabilidade da velhice acontece porque a
natureza tem necessariamente que renovar a vida.
O Querubim Azul
de Rui G. Guedes
Ricardo Riso é engenheiro civil por parte de pai, sonhador e criativo por parte de mãe. Vive para a sua imagem, é elitista e rege-se por valores efémeros e egoístas. No entanto, uma série de acontecimentos vão fazer com que algum desânimo e frustração tomem conta de si.
Depois de um casamento falhado, desempregado e pai de um filho com deficiência, Ricardo vai viver uma vida aparentemente vazia até que um acontecimento verdadeiramente marcante, que envolve o seu filho, vai desafiar de forma ímpar a sua criatividade.
O Querubim Azul satiriza com muito humor este nosso quotidiano onde o material e instantâneo renegam, numa ampulheta de tempo esvaecido, a verdadeira essência da humanidade.
A Raiz e o Fruto
de Lina Céu
Lina Céu, audaz na procura da sua própria identidade, consegue, por uma necessidade quase egocêntrica de se mostrar poeticamente, concentrar nos seus sonetos a sensibilidade que a vida lhe doou, essa vida que não sendo apenas dela torna a sua poesia ainda mais abrangente porque sentida por aqueles que não a conhecendo se revêem nas emoções que transmite e nos sentimentos que equaciona. Lina Céu poderá experimentar outros voos e outras experiências poéticas, mas o soneto é, para já, a suprema libertação da sua alma, pela evasão dos fantasmas que povoam o subconsciente de quem sofreu,
de quem amou e de quem enfrentou os paradigmas supérfluos e antipoéticos da frivolidade e da intolerância.
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