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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Esmeralda cor-de-rosa de Carlos Reys


Classificação: Romance
Edição: 2011


Gostei de ler este romance. 

Carlos Reys pinta os retratos de vários personagens com traços bem definidos, variados, que se interligam entre si, como não podiam deixar de o fazer pois pertencem a uma pequena aldeia de um Portugal de há alguns anos atrás, contando várias histórias que bem podiam ser verídicas. 

Pinta e traça, também e paralelamente, vários aspectos sociais e políticos desse Portugal de então com muita precisão, e isso faz realmente a diferença nesta história onde reconhecemos realidades que, ou já foram nossas ou de alguém conhecido. Cheio de imaginação, este livro denota uma fluidez na escrita, característica de quem "olha" para o mundo com atenção e cuidado. Perspicaz na sua caracterização dos diversos personagens, muitos deles típicos de uma época onde Portugal felizmente saiu.

Fiquei curiosa em relação à sua pintura (Carlos Reys é um homem das artes). A capa terá sido obra sua? Uma pergunta a fazer ao próprio escritor... 

Terminado em 8 de Janeiro de 2012

Estrelas: 4*

Sinopse

Quem tem ideais na vida terá, certamente, um ou mais mentores que como faróis, lhe indicarão rumos certos de rota e escolhos a evitar. Raramente o mentor será um modelo de conduta tão abrangente que se ajuste a todas as facetas da vida. Assim podemos ter mentores no campo da vida familiar, da vocação profissional, da vida artística, da vida amorosa e até na vida religiosa.

O autor, Carlos Reys, adaptou um mentor ficcional, Guilherme Esteves, que o terá inspirado para a vida e que ele escolheu como personagem condutor de uma saga de pessoas que preenchem o tempo que vai do após a Primeira Guerra Mundial até aos nossos dias e cujas existências vão colorir uma cidade portuguesa, banhada por um rio que é fonte de sustento e de evasão de um Portugal oprimido até à libertação do 25 de Abril de 1974.Não sendo um livro histórico o retrato das personagens que o habitam é pelas suas características uma referência da sociedade média de Portugal do século XX.

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