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terça-feira, 30 de abril de 2013

A Convidada Escolhe..."Contracorpo"

Vou querer ler! Brevemente! (Cris)

Uma mãe. Um filho adolescente. Uma enorme perda. Uma guerrilha entre um corpo revestido por uma armadura de resiliência e um “contracorpo” que se esconde atrás de uma inexpugnável muralha de silêncio.

Uma mulher em busca de equilíbrio e de uma nova definição de si mesma e um rapaz a transformar-se num homem, um “quase-homem” na corda bamba da adolescência, um malabarista de raivas, medos e sonhos.

Uma viagem aparentemente sem destino que os conduz ao encontro de si mesmos e um do outro.

Neste romance tudo flui de forma escorreita, ritmada, sensível e impressionantemente verosímil. Muito bem escrito, não é uma história sobre gente invulgar e extraordinária mas sim acerca de pessoas comuns, com qualidades e defeitos iguais aos de toda a gente, cujas vidas foram moldadas indelevelmente por uma perda inesperada. A autora disseca com uma notável e sensível precisão a montanha-russa emocional vivida por Maria e pelos seus filhos, proporcionando ao leitor uma visão nítida e muito lúcida do seu percurso após a morte de Francisco. Gostei da profundidade que a autora deu às personagens, do tom intimista da sua escrita que as transporta para o mundo real; Maria, Pedro, Simão e os outros pareciam estar mesmo ali ao nosso lado. A sua família poderia muito bem ser a nossa ou a de algum vizinho.

Em suma: bem escrito, simultâneamente sensível e realista, “Contracorpo” é uma leitura interessante e acutilante sobre o grande tema humano da perda, mediada tanto pela morte quanto pela passagem da infância à adolescência e, consequentemente ao mundo dos adultos.

Renata Carvalho

Passatempo "Frederico Garcia ou a Existência Inacabada"

Começa hoje um novo passatempo aqui n'O tempo entre os meus livros para todos os seus seguidores.
Temos para oferecer um exemplar de "Frederico Garcia ou a Existência Inacabada", livro oferecido a Paulo Lima, do Clube dos Livros, pelo autor e que ele gentilmente me ofereceu.

Desta feita só precisam de enviar um email para:

Otempoentreosmeuslivros@gmail.com 

com o vosso nome, nick de seguidor e morada.

O passatempo decorre até ao dia 11 Maio!

Boa sorte!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Resultado do Passatempo "A Estalagem de Rose Harbor"

Cabe-nos agora anunciar o feliz contemplado com este livro da Editorial Presença, A Estalagem de Rose Harbor de Debbie Macomber. Mais informações sobre o livro aqui, na Editorial Presença!

Das 289 participações foi seleccionado aleatoriamente o nº 58 que corresponde a:

- Gizela Mota da Moita


Muitos parabéns!

"A Estalagem de Rose Harbor"; de Debbie Macomber




Páginas:304
Editor:Editorial Presença
ISBN:9789722350396


Com uma capa atractiva, uma escrita simples mas apelativa, este livro lê-se num ápice!

É uma leitura que parece leve mas que nos fala de assuntos do dia a dia que podem ser pesados e que transportam traumas se não os dissecarmos nem tratarmos deles convenientemente! Uma estalagem é o ponto de encontro de três personagens que carregam dores de passados mais ou menos recentes. Ódios, culpas e sentimentos de perda, alimentados por medos e inseguranças próprias do ser humano. Três histórias que correm paralelamente e que se encontram num local belo e tranquilo, a Estalagem de Rose Harbor.

Como referi anteriormente, esta leitura flui muito rapidamente nas nossas mãos. Acho verdadeiramente espectacular quando a magia acontece e conseguimos embrenharmo-nos nos locais descritos, visualizando-os na perfeição!

Terminado em 25 de Abril de 2013

Estrelas: 4*+

Sinopse


Depois da morte do marido no Afeganistão, Jo Marie Rose procura refúgio em Cedar Cove, uma pequena cidade acolhedora à beira-mar. Decide comprar uma estalagem com uma vista encantadora e repousante e aí iniciar uma nova vida, repleta de paz. Mas esta nova vida reserva-lhe mais surpresas e agitação do que esperava, com a chegada dos seus primeiros hóspedes, Joshua Weaver e Abby Kincaid. Ambos oriundos de Cedar Cove, mas afastados há muitos anos por diferentes motivos, vão encontrar na Estalagem de Rose Harbor um porto seguro, onde conseguirão enfrentar o passado, sarar as feridas e reconciliar-se com os próprios medos, revoltas e desilusões.

Para mais informações sobre o livro visite o site da Editorial Presença aqui!

domingo, 28 de abril de 2013

Ao Domingo com... Miguel Morais

Assino-me como Miguel Morais e nasci em Lisboa a 6 de Outubro de 1977. Licenciado em Biologia Microbiana e Genética, saí dos meandros da investigação científica para trabalhar no Instituto da Segurança Social, licenciando-memais tarde em Gestão de Empresas. Autor compulsivo, gosto de aproveitar todos os momentos para criar, seja em escrita, seja em cinema.

O meu début literário aconteceu com o livro «Poesia para Médicos, Farmacêuticos, Biólogos e afins…», publicado pela Chiado Editora, em Junho de 2009. Aproveitando os meusconhecimentos em ciências de bata branca, compilei um conjunto de 30 poemas de Vida e Morte, quer num tom humorístico quer num tom sério.


http://www.chiadoeditora.com/index.php?option=com_content&view=article&id=240:poesia-para-medicos-farmaceuticos-biologos-e-afins&catid=91:ficcaocoleccao

Mais tarde, em Fevereiro de 2010, resolvi alargar a Poesia a todos os que sentem a Vida como um turbilhão de sentimentos e de sonhos, alimentando a Alma com o bater do coração e com lágrimas correndo o rosto, e publiquei«A (p)Alma da Arte», também pela Chiado Editora.


http://www.chiadoeditora.com/index.php?option=com_content&view=article&id=339:a-palma-da-arte&catid=91:ficcaocoleccao&Itemid=238


Ainda nesse mesmo ano, em Novembro, publiquei o meu primeiro conto de Natal, uma obra humorística, sarcástica e satírica sobre a crise financeira mundial. Último trabalho pela Chiado Editora, foi com «A crise financeira do PaiNatal» que iniciei a escrita em prosa.


http://www.chiadoeditora.com/index.php?option=com_content&view=article&id=551:a-crise-financeira-do-pai-natal&catid=89:coleccaolivros&Itemid=231


Em 2011, já pelas Edições Vieira da Silva, publiquei o meu primeiro texto infantil, em verso e com ilustrações para colorir,chamado «A Viagem da Flor Dourada». Foi o regresso à Poesia e às lições genuínas de conquista dos sonhos.


http://edicoesvieiradasilva.pt/content/viagem-da-flor-dourada-2%C2%AA-edi%C3%A7%C3%A3o


Em Novembro de 2012, também pelas Edições Vieira da Silva,publiquei uma sátira informal, absurda e caricatural sobre a sociedade portuguesa, onde vários vizinhos estereotipados tentam resolver um problema de condomínio, de preferência sem trabalhar. Chama-se «O Prédio» e é o meu texto mais divertido. Excerto:


De baixo para cima e de um modo específico, os condóminos do prédio em causa deveriam ser os únicos do mundo a dar um certo charme à palavra «devoluto»:

no rés-do-chão esquerdo, morava uma psicóloga chamada Patrícia, mulher chorosa e solitária, sobejamente agarrada a programas de televisão com conteúdos para embalar a piedade e a frustração, motivo pelo qual já se encontrava bem pior do que qualquer dos seus antigos pacientes, que com o tempo se cansaram de lhe pagar para lhe dar consultas;

no rés-do-chão direito, morava um bolseiro de investigação científica chamado André, microbiólogo de grande devoção e baixo vencimento, dotado de uma capacidade inaudita de imitar carneiros irritados, tamanha a força das marradas que dava com a sua careca nos grandes calhamaços técnicos, geralmente por cansaço, antes, durante e depois de passar a maior parte dos dias de semana armado em rato de laboratório num instituto público;

no primeiro esquerdo, morava um cabeludo chamado Rodolfo, informático de grande mestria e profundo devoto da mais inerte preguiça, incapaz de trabalhar senão em economias paralelas, com os piratas da perna digital, e sempre disposto a chular as prestações sociais do Estado, inclusive um subsídio de desemprego que nunca ninguém conseguiu perceber em que moldes lhe fora atribuído;

no primeiro direito, morava uma bonita e simpática estudante universitária chamada Sofia, que, apesar de ter dois dedos de testa e alguma capacidade de trabalho, pagava as propinas fazendo uso do corpo, nomeadamente da boca libidinosa, das mamas sem silicone e das profundezas em volta do períneo;

no segundo esquerdo, morava um cego chamado Fernando, génio da guitarra e trovador assíduo nos túneis movimentados do metropolitano de Lisboa, onde, sempre na fiel companhia do irrequieto Patuças, trocava tímpanos fundidos por moedas caridosas, bem como festas na cabeça do canídeo por aplausos em forma de latidos;

no segundo direito, morava um parvo que ignorou os pais quando estes lhe disseram, no dia do seu quadragésimo aniversário, que não fosse viver para aquela casa, ou seja, morava eu mesmo, escritor mal sucedido e cidadão porco até mais não, fruto de acreditar subconscientemente que o meu nunca escrito best-seller teria como marcador uma barra de sabão azul e branco;

no terceiro esquerdo, morava um polícia maluco chamado Gervásio, brutamontes e desbocado, fervoroso adepto do Benfica e fã incondicional do Quim Barreiros, que, salvo o devido desconto pelo trauma de batismo, mostrava ter pancada por assuntos bélicos e historietas de espionagem, única maneira de se libertar da resignação de nada mais fazer senão passar multas;

por fim, no terceiro direito, no andar que até parecia o sótão que nunca tive, morava um casal de coelhos humanos com os seus sete rebentos, Margarida, João, Nelson, Catarina, Idalina, Afonso e José, filhos de Pedro e Andreia, uma espécie de família vonTrapp miserável, toda ela alimentada pela soma dos sete abonos de família, toda ela sem qualquer música no coração.


http://edicoesvieiradasilva.pt/content/o-pr%C3%A9dio


O meu trabalho diário, muito além da literatura, pode ser acompanhado na página do Facebook:


https://www.facebook.com/pages/Miguel-Morais/153812354709342?ref=hl


Miguel Morais

sábado, 27 de abril de 2013

Na Minha Caixa de Correio

   

Três livros que me abriram o apetite mas só o da Filipa é que se vai converter em algo a petiscar! Os outros vão-me fazer sonhar e viajar por outras vidas, por outros mundos...

Um livro numa frase



"(...) A minha cara tomava-se de uma expressão atormentada, como se alguém me tivesse pendurado uma pedra ao pescoço e eu estivesse agora condenada a arrastá-la durante toda a minha infância e para lá da mesma."

In "A Irmã de Freud" de Goce Smilevski, p. 79
Frase escolhida por Jorge Alexandre Navarro

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Novidade Editorial Estampa


A Joia das Sete Estrelas
de Bram Stoker

Um ataque misterioso subitamente desencadeado contra o pai de Margaret Trelawny faz com que o jovem advogado Malcolm Ross acorra a casa do eminente egiptologista. Por entre múmias e diversas relíquias orientais estão atuantes forças muito antigas, maiores do que qualquer deles poderia ter imaginado. A rainha Terra despertou e prepara-se para vir tomar posse daquilo que acredita ser seu. Passado em Londres, na Cornualha e no Egito e escrito numa altura em que o fascínio pelo Oriente estava generalizado em Inglaterra, A Joia das Sete Estrelas traduz o interesse quer na alegada selvajaria e degradação moral dos povos orientais, quer na sua beleza exótica e na sua opulência. Publicada originalmente em 1903, na sequência do célebre Drácula, esta versão do romance nunca foi reeditada desde então. Uma história de possessão e de reencarnação, baseada num profundo conhecimento da Egiptologia.

Novidade Matéria-Prima Edições

O Inimigo Invisível
de Rute Pinheiro Coelho


Margarida Vaz Mendonça descobre que o primeiro-ministro foi escolhido e preparado para o cargo pela Maçonaria. Confrontada com um relato detalhado sobre os bastidores dos partidos e da vida politica portuguesa, a jornalista tem acesso a informações que põem em causa a democracia.
O poder escondido da irmandade, a forma como actua nos meios de comunicação social e as ligações que fomenta entre Portugal e Angola, a América Latina e Timor-Leste tornam-se claras aos seus olhos. Numa vertigem de receios e sentimentos contraditórios, a jornalista decide partilhar com o mundo todos os segredos que lhe foram revelados… Mas a tarefa torna-se complicada. A teia do poder da Maçonaria é demasiado complexa. E atingir um inimigo invisível passa a ser mais difícil do que nunca.
Neste livro, o leitor é levado a entrar no perigoso mundo de influências que dominam grande parte das decisões políticas do país. Um jogo de máscaras e sombras que apenas a coragem poderá destruir.

Convite Oficina do Livro


Novidade Sextante Editora


O Condottiere
de Georges Perec

«”Quanto a O Condottiere, merda para quem o ler.” Leitor, sê bem
-vindo… Este breve jato de agressividade diz, à sua maneira, o azedume de Georges Perec, tão dececionado, neste mês de 
dezembro de 1960, pelo facto de o seu manuscrito ter sido recusado.
Quanto ao futuro, evita insultá-lo: “Deixá-lo como está, pelo menos de momento. Retomá-lo daqui a dez anos, altura em que isto se tornará uma obra-prima, ou esperar no túmulo que um fiel exegeta o encontre numa mala velha que te pertenceu e o publique.” Uma vez mais, Perec acertou em cheio. O Condottiere é uma obra de juventude, aguda e surpreendente – e «isto» deu obras-primas, de tal forma ela contém o núcleo dos grandes textos que lhe são posteriores. Retomados, repensados, aqui encontramos os traços que dão a sua energia a livros tão diferentes como Um homem que dorme ou A vida modo de usar.»
(do prefácio)

Sessão de leitura de "Contos Plausíveis" de Carlos Drummond de Andrade no Porto


Novidade Esfera dos Livros

Duquesas e Marquesas de Portugal
de Joana Troni e Ana Cristina Pereira

Maria Luísa de Sousa Holstein, neta do famoso diplomata, D. Pedro de Sousa Holstein,
também 1º conde e 1º marquês de Palmela e 1º duque do Faial, como aristocrata que era, foi próxima da Família Real, inclusive era amiga das rainhas D. Maria Pia e D. Amélia, sendo sua camareira-mor.
Notabilizou-se em várias áreas da vida portuguesa, A 3ª Duquesa de Palmela, cuja Casa recua até ao século XV, tinha um talento reconhecido internacionalmente para a escultura, mas foi também uma figura proeminente da beneficência em Portugal, acompanhando de perto a fundação das Cozinhas Económicas. D. Joana Josefa de Meneses cresceu no ambiente rico e culto do Palácio da Anunciada, não é pois de estranhar a obra literária que deixou como herança.
A 3ª Condessa da Ericeira foi escolhida para ser camarista de D. Catarina de Bragança, a rainha-viúva de Carlos II de Inglaterra. Já D. Leonor da Câmara, expulsa do reino por D. Carlota Joaquina, pôs-se ao serviço de D. Maria II, a rainha-menina cujo trono tinha sido usurpado pelo tio, o infante D. Miguel. A sua vida é indissociável da vida de D. Maria II. Seria a sua perceptora e acompanhá-la-ia durante o exílio em Londres, a viagem ao Brasil, a estadia em Paris, retornando, a seu lado, à velha Lisboa. Morre Marquesa de Ponta Delgada, título dado pela antiga pupila.
São as histórias destas e de outras mulheres que as historiadoras Ana Cristina Pereira e Joana Troni, autoras do bestseller As Amantes dos Reis de Portugal, nos contam neste original livro. Mulheres que tinham no nome títulos nobiliárquicos e que os usaram com orgulho e distinção ao serviço da monarquia portuguesa.  

quarta-feira, 24 de abril de 2013

"Mentiras & Diamantes" de J. Rentes de Carvalho

Edição/reimpressão:2013
Páginas:316
Editor:Quetzal
ISBN:9789897220951


Estive já com vários livros deste escritor mas nunca os cheguei a levar para casa... Não me perguntem porquê! Talvez porque desconhecesse por completo o que perdia: uma escrita absolutamente apaixonante, um enredo de uma imaginação fora do vulgar.

Os pequenos episódios, de uma história que vamos construindo devagar, mudam com frequência de narrador e de cenários, levando-nos a um conhecimento profundo do carácter e segredos dos personagens, sem perdermos a história principal.

O que parece uma história simples, localizada maioritariamente em espaço algarvio, transforma-se em algo onde o mistério é uma constante, o maior companheiro destas páginas!

E quando vamos embalados na história, eis que o fim chega! Não é um final pacífico, que nos transmita sossego. Voltei atrás, reli a última folha tentando descortinar no meio das palavras do autor algo que me permitisse largar o livro tranquilamente! A dúvida instalou-se: o que acontece aos personagens? Mas afinal a que fim os destinou o autor? Um final inquietante, eu diria, que teimamos em deixar de lado.

Terminado em 21 de Abril de 2013

Estrelas: 5*

Sinopse

Jorge Ferreira, conhecido como "o conde", recebe na sua quinta uma jovem e muito bela inquilina inglesa, que pretende passar uma temporada no interior algarvio a escrever um livro.
Rondando os cinquenta, o anfitrião é um homem educado, atraente e rico, mas extremamente reservado (partilha a imensa casa senhorial, no meio de uma paisagem de cortar a respiração, com apenas duas governantas velhas, uma cozinheira e um feitor): não se lhe conhecem amigos, amantes ou outro tipo de laços. Talvez porque o seu passado esconde um acto de ignomínia, uma tremenda infâmia, que o vitima até hoje e que pretende erradicar da memória.
Sarah Langton é impulsiva e aventureira, viciada em liberdade e em correr riscos - o que não consegue coadunar com a reclusão e a disciplina que a escrita exige. Filha de um italiano riquíssimo, também não são os problemas monetários que a atraem para o perigoso mundo do tráfico de diamantes… mas sim a perspetiva de produzir matéria-prima ficcional de primeira, mesmo que a não passe ao papel, e a de que a aura de segredo e mistério mantenha à distância curiosos indesejados.
Tudo parece concorrer para que estas duas pessoas se aproximem lentamente e que comecem a processar o que as atormenta (a Jorge, o episódio do passado; a Sarah a dificuldade extrema em escrever alguma coisa pertinente)… Mas a súbita visita de Biafra - vistoso fato de linho branco, cravo na botoeira, panamá na mão -, para praticar uma pequena chantagem, precipita uma cascata de revelações, desenlaces, mortes, desaparecimentos entre a Libéria, Marrocos, Algarve, Londres e Amsterdão.
Mentiras & Diamantes, o mais recente e inédito romance de J. Rentes de Carvalho, é um thriller habilmente construído e uma narrativa implacável, violenta e sexy. E um maravilhosamente obscuro objeto de suspense.

terça-feira, 23 de abril de 2013

A convidada escolhe... A Mão do Diabo


Não li este livro de José Rodrigues dos Santos, nem me parece que o vá ler tão cedo se tiver em atenção a opinião da Marília tendo em conta a pilha enormeee que cá tenho em casa! (Cris)

"Esta foi uma leitura um tanto ou quanto maçadora por tanto pormenor técnico, tanta explicação económica e politica que é na realidade a essência do livro,  mais parecendo um tratado sobre a actual crise económica e financeira mundial.

A ser verdade que é baseado em factos reais, pesquisas e informações recolhidas de fontes fidedignas pelo autor/jornalista, não deixa de ser esclarecedor e também muito preocupante saber que os  factos revelados não são ficção mas sim a realidade!

Por outro lado, a trama policial mais ou menos "hollywoodesca", desenvolvida para nos contar todas as tramóias políticas deixa muito a desejar. Achei-a mal elaborada, mal explicada, inverosímil, e por vezes até risível...o protagonista, (já conhecido de outros livros do autor, o professor Noronha), ganha nesta história características de "super-herói" que tudo sabe e que tudo consegue fazer, a todos consegue iludir ou enganar mesmo que sejam membros de uma seita obscura e poderosíssima, (que também achei despropositada no contexto desta história), salvando-se sempre das situações mais difíceis e complicadas...e ainda conquista a "rapariga"!

Dentro do género, acho que é uma história com todos os ingredientes, os do costume, embora não tão bem cozinhados!

Desagradou-me."

Marília Gonçalves

domingo, 21 de abril de 2013

Ao Domingo com... Helder Palhas


Quando nasci em Setúbal pelo dia 26 de Maio de 1972 não poderia ter ideia de nada, devo apenas ter chorado e começado a ter as primeiras noções deste mundo.

Mas mais tarde, no despontar da noção da minha real existência e de um futuro a planear,
não me passariam pela ideia várias coisas. Três delas resultam neste texto…. Uma viagem a um local “irreal” e a consequência que foi o livro “Athos – Viagem dentro de um peregrino”.
Apenas possível por viver de momento em Sófia, capital da Bulgária.

Foi tardiamente que comecei a viajar. Na primeira parte da minha vida, limitei-me a “viajar” através dos livros, uma paixão que tive desde novo. Geograficamente vivia “enclausurado” no espaço em vários sentidos.
Estudei em regime interno nos Pupilos do Exército e até á idade adulta apenas me tinha deslocado a Espanha.

O ponto de viragem começou com os Estudos na Irlanda pelo programa Erasmus.  Pouco depois a entrada nos quadros de uma multinacional abriram-me o mundo e já tive a oportunidade de visitar todos os continentes habitados.

De todas as viagens ficam memórias, histórias para contar e recordar. A primeira vez na Escandinávia, em África, o encanto na diferença do Japão ou o exótico da Austrália. Todas as experiências contribuem para nos tornarmos diferentes com a esperança que seja para melhor.

Dia 1 de Junho de 2012 iniciava uma viagem diferente. Programada com antecedência e praticamente fruto do acaso continuava a ser um salto no desconhecido, o planeamento possível e feito era o mínimo.

Ia “Mount Athos”, uma península grega com estatuto especial e que é um reduto ortodoxo.
Apesar de estar inserido no território europeu tem um regime “político” monástico, não faz parte de Schengan, sendo necessária uma autorização especial com números diários restritos de 10 para não ortodoxos.
Ainda se rege pelo calendário Juliano, a hora bizantina e está interdito a mulheres.
Mantém as tradições ortodoxas na península e nos seus 20 Mosteiros das várias nacionalidades onde a Igreja Ortodoxa existe. Mantém-se fiel a esses princípios fazem mais de 1000 anos!
A fronteira terrestre é inacessível e a entrada apenas é feira de barco… uma “ilha” em vários sentidos.

As experiências ai vividas juntamente com o isolamento sentido durante os 5 dias de viagem forçaram-me a passar para texto as observações e pensamentos decorridos.
Escrito na forma de relato de viagem com partes autobiográficas tinha como intuito apenas um registo próprio, mas o que havia para descrever era demasiado… o texto cresceu e a vontade de partilhar aumentou.

A partilha do texto inicial, por capítulos, no Facebook e os respectivos comentários de incentivo levaram-me a enviar a obra para consideração da Editora Chiado e assim nasceu um livro.

Um texto escrito de forma simples e sem preocupações de vir a ter um público, quase um “reality show” em forma de livro, sem filtros.
Possivelmente nunca teria tido coragem de o escrever se soubesse que iria a prelo e nem sei como ficaria o texto com essa preocupação em mente.

Mais que um livro pretendo partilhar a experiência para quem possa querer “embarcar” no mesmo destino, numa viagem no tempo e no interior de nós mesmos. Dai o título… a viagem não foi apenas no território que serve de pano de fundo mas dentro de mim mesmo, um peregrino no verdadeiro sentido da palavra.
Ainda que o livro não tenha um cunho religioso a viagem de introspecção que todos fazemos nessas ocasiões acaba por ser espiritual.

Tão pouco vem levantar o véu sobre os segredos de tão singelo local mas fornece alguns pormenores que ajudam a perceber algumas coisas, em especial a logística necessária para lá ir. Não existe ai praticamente nada para além de natureza e mosteiros e ficamos dependentes das refeições e dormidas oferecidas pelos monges.

Para quem tenha Facebook convido desde já a ler parte de um capítulo em que descrevo o dia que subi ao topo da montanha que dá nome à península:
http://www.facebook.com/notes/athos-viagem-dentro-de-um-peregrino-por-helder-palhas/capítulo-3-athos-viagem-dentro-de-um-pergrino-isbn-9789896978808/176351989180232

Convido ainda a ver as fotos a cores que no livro estão a Preto & Branco:
http://www.facebook.com/notes/athos-viagem-dentro-de-um-peregrino-por-helder-palhas/fotos-a-cores-dos-capítulos-do-livro/155970817885016

Outras informações:

Página do livro no FB: www.facebook.com/AthosViagemDentroDeUmPeregrino

Algumas entrevistas na Rádio:
RDP Internacional http://youtu.be/K8mXuGTqPbo
Antena 1 http://youtu.be/a3wWkDPygvk

Exemplos de onde comprar:
Portugal: http://www.bertrand.pt/ficha/athos?id=14662833
Brasil: http://www.solivros.com.br/product_info.php?products_id=6898
Versão Ebook :http://www.kobobooks.pt/ebook/Athos-Viagem-dentro-um-peregrino/book-MbwIi5K5Dk-F7_fgogV6IA/page1.html?s=CJHdUH2nN0y5BBO0yoAoWw&r=1Helder Palhas


Helder Palhas
helder.palhas@gmail.com

sábado, 20 de abril de 2013

Um livro numa frase


"Os homens transitam do Norte para o Sul, de Leste para Oeste, de país para país, em busca de pão e de um futuro melhor."

In Emigrantes, Ferreira de Castro, p. 13
Frase escolhida por Jorge Alexandre Navarro

Na minha Caixa de Correio


E o difícil é escolher qual ler em primeiro lugar...
Por minha vontade a minha estante estava cheia dos livros de Ken Follett! Aproveitei um vale Fnac e cá veio este para casa!
A Estalagem de Rose Harbor ainda está em passatempo no blogue. Já concorreram?
Philippa Gregory é Philippa Gregory. Nao necessita apresentações!

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Novidades Esfera dos Livros

101 Lugares para Ter Medo em Portugal

De Vanessa Fidalgo

Em 2003, os atores interromperam espavoridos as gravações da telenovela O Teu Olhar. Estavam a ser atacados por forças sobrenaturais no castelo de Montemor-o-Velho. A 10 de outubro de 1982 um estranho fenómeno deixou a caseira da Quinta da Penha Verde, em Sintra, a tremer que nem varas verdes; uma verdadeira chuva de pedras caiu sobre a misteriosa quinta. Já se for à Serra da Estrela e visitar a Lagoa Escura vai poder ouvir falar do monstro que se esconde nas suas profundezas.

Numa terra conhecida como Torre da Mesqueira, no concelho de Albufeira, há uma encruzilhada que assusta muito boa gente. Um ponto obscuro entre caminhos onde, segundo a voz do povo, aparecem fantasmas, almas penadas e até mulas sem cabeça! Ainda hoje o Aqueduto das Águas Livres causa arrepios quando se pensa no que aconteceu há 150 anos atrás, altura em que Diogo Alves por lá andava a matar as suas vítimas.

Vanessa Fidalgo leva-nos a 101 lugares em Portugal onde é impossível não ficar arrepiado… Um mapa do medo, que percorre ruas, casas e paisagens, contando histórias dos lugares onde passamos todos os dias, mas que estão marcados por acontecimentos terríveis, sejam eles crimes, manifestações do sobrenatural ou simplesmente o fantástico e maravilhoso lendário popular onde não faltam bruxas, fantasmas e aparições.

 

A Imperatriz que Veio de Portugal

De Mercedes Balsemão

Isabel concretizava o sonho por que tanto esperara. Na alegre e imponente cidade de Sevilha, a infanta portuguesa, filha de D. Manuel I, viu pela primeira vez o seu marido. Carlos V, rei da Hispânia e imperador do Sacro Império Romano-Germânico, o soberano mais poderoso de toda a Cristandade. O amor nasceu naquele mesmo instante e durou toda a sua vida, até a morte a arrebatar, sem piedade, com apenas 36 anos, depois de mais um acesso de febre, consequência de um último parto mal sucedido. Carlos V não escondeu a dor da sua perda. Não voltaria a casar, abdicando da Coroa de Castela para o seu filho.

Aclamada por todos como a mulher mais bela da sua época, Isabel exerceu na perfeição a sua função de rainha, mulher e mãe. Foi regente de Castela durante as prolongadas ausências do marido pela Europa, mostrando inteligência e perspicácia na resolução das questões do reino. Mas nunca se conformou com essas separações que a remetiam para uma melancolia contra a qual se forçava a lutar. Engravidou seis vezes, tendo apenas sobrevivido três dos seus filhos. O mais velho, único varão, assumiria o trono de Castela como Filipe II, Filipe I de Portugal.

Na sua primeira incursão pela escrita de romances, e depois de uma exaustiva pesquisa, Mercedes Balsemão traça-nos o retrato desta magnífica infanta portuguesa, mulher do Renascimento.

 

Duquesas e Marquesas de Portugal

De Ana Cristina Pereira e Joana Troni

Pertenceram às mais nobres e antigas casas nobiliárquicas portuguesas. Viveram no glamour e no esplendor da Corte, foram damas e camareiras de rainhas, umas apaixonadas pelas artes, outras pela literatura. Umas foram diplomatas, mulheres de coragem e pilares fundamentais da monarquia, outras protagonizaram escândalos que abalaram o poder estabelecido. São marquesas, duquesas e condessas de Portugal.

Maria Luísa de Sousa Holstein, neta do famoso diplomata, D. Pedro de Sousa Holstein, também 1º conde e 1º marquês de Palmela e 1º duque do Faial, como aristocrata que era, foi próxima da Família Real, inclusive era amiga das rainhas D. Maria Pia e D. Amélia, sendo sua camareira-mor. Notabilizou-se em várias áreas da vida portuguesa, A 3ª duquesa de Palmela, cuja Casa recua até ao século XV, tinha um talento reconhecido internacionalmente para a escultura, mas foi também uma figura proeminente da beneficência em Portugal, acompanhando de perto a fundação das Cozinhas Económicas. D. Joana Josefa de Meneses cresceu no ambiente rico e culto do Palácio da Anunciada, não é pois de estranhar a obra literária que deixou como herança. A 3ª condessa da Ericeira foi escolhida para ser camarista de D. Catarina de Bragança, a rainha-viúva de Carlos II de Inglaterra.

Já D. Leonor da Câmara, expulsa do reino por D. Carlota Joaquina, pôs-se ao serviço de D. Maria II, a rainha-menina cujo trono tinha sido usurpado pelo tio, o infante D. Miguel. A sua vida é indissociável da de D. Maria II. Seria a sua perceptora e acompanhá-la-ia durante o exílio em Londres, a viagem ao Brasil, a estadia em Paris, retornando, a seu lado, à velha Lisboa. Morre marquesa de Ponta Delgada, título atribuído pela antiga pupila.

São as histórias destas e de outras mulheres, recheadas de amor e ambição, que as historiadoras Ana Cristina Pereira e Joana Troni, autoras dos bestsellers As Amantes dos Reis de Portugal, nos contam neste original livro.

 

Os Mistérios do Abade de Priscos

De Fortunato da Câmara

O livro que tem entre mãos não é um livro de História, nem tão pouco um livro de receitas, mas sim um livro onde o crítico gastronómico Fortunato da Câmara nos conta, depois de uma exaustiva e original pesquisa, histórias desconhecidas e curiosidades apetitosas de algumas iguarias, pratos, ingredientes que estamos habituados a degustar, com prazer no dia a dia, sem questionar o porquê da sua designação, a sua origem geográfica ou as figuras a eles ligados.

Sabia que a lasanha, a «mãe» das paste alla italiana, nasceu numa cozinha grega? A famosa sobremesa Tiramisu quer dizer literalmente «anima-te» e a sua paternidade é disputada em Itália? Que as tirinhas de bife com natas, a que chamamos Strogonof, são um prato que tem origem numa das mais importantes famílias aristocratas da Rússia, de apelido Stroganov?

 

Novidades Planeta

A Rainha Cativa

de Barbara Kyle

Inglaterra, 1554. No rescaldo da fracassada Revolta de Wyatt, uma rainha Maria vingativa manda capturar e executar todos os conspiradores.

Entre os detidos encontra-se a irmã, Isabel, de vinte e um anos. Isabel declara-se inocente, atitude que intensifica ainda mais a raiva de Maria.

Isabel anseia por recuperar a liberdade – e conquistar a coroa da irmã. Em Honor e Richard Thornleigh e no filho de ambos, Adam, a jovem princesa encontra aliados leais.

Revoltada com a intenção proclamada por Maria de queimar todos os hereges, Honor visita Isabel, presa na Torre, e as duas mulheres tornam- se amigas. E quando Adam desmascara um potencial assassino, a gratidão de Isabel transforma-se numa atracção forte e mútua.

Mas embora Honor esteja disposta a pôr em risco a sua segurança pela futura rainha, a participação numa nova revolta contra a impiedosa Maria obriga-a a fazer uma escolha impossível...

 

Um Segredo no seu Beijo

de Anna Randol

Uma rara beleza nasceu no coração exótico do Oriente misterioso na forma de uma mulher. Mari Sinclair sabe que chegou o momento de pôr um fim na sua carreira como espia inglesa quando consegue evitar um encontro com a morte.

Infelizmente, há os que pensam de outra forma e que não têm escrúpulos em usar a chantagem para manter Mari em missão.

Para garantir que ela completa e sobrevive a uma última missão, é destacado um guardião, o major Bennet Prestwood. Mas Mari está furiosa, pois, além de ter este homem à força na sua vida, ele é demasiado dedicado, inflexível, e muitíssimo atraente.

Face aos segredos negros e traições mortais, o verdadeiro perigo para Mari é aos poucos revelado e o leal Bennet percebe que, para salvar e conquistar esta mulher extraordinária, terá de fazer o impensável e quebrar as regras, que a paixão e o desejo de repente mudam irrevogavelmente.


 

Convite Alphabetum

 

 

Novidade Esfera dos Livros

Aprenda com a Máfia

As regras para ter êxito em negócios legítimos

de Louis Ferrante

A Máfia é a mais antiga empresa em funcionamento no mundo. Conhecida pelas suas práticas imorais e cruéis, os seus membros mais bem-sucedidos são reconhecidos como sendo inteligentes homens de negócios. É o caso de Louis Ferrante, ex-membro da família Gambino, responsável pelos maiores assaltos na história dos Estados Unidos que cedo revelou um talento natural para a gestão.

Depois de passar oito anos e meio na prisão, Louis Ferrante decidiu mudar de vida. Ficou surpreendido com o que encontrou fora das quatro paredes. No mundo legítimo, nos bancos, no mundo dos negócios, nas empresas de crédito, encontrou gente bem mais mafiosa que os seus antigos companheiros da Máfia. Baseado na vida que vivera, que o ensinou a defender-se dos predadores, a farejar um aldrabão, a ser autossuficiente, a pensar em grande e acreditar em si mesmo, Ferrante criou estas lições práticas para os empregados, quadros-médios de empresas e para os patrões. Um verdadeiro manual prático de gestão

 

Convite Alfarroba

 

Novidade Nascente

O Verdadeiro Poder é Servir
de Jorge Bergoglio - Papa Francisco

Primeiro livro escrito por Sua Santidade o Papa Francisco publicado em Portugal, e a melhor fonte paconhecer a mensagem e os princípios que orientarão o seu pontificado.
Por uma Igreja mais humilde e ao serviço de todos.
Usando o formato da homilia num estilo claro, simples e acessível a qualquer um, o Papa Francisco baseia-se no exemplo de Jesus Cristo, que veio à Terra para servir e dar a vida pelos outros, no que é porventura um dos mais importantes ensinamentos cristãos. O verdadeiro poder consiste, pois, em servir, e esse é o poder que o Papa e a Igreja devem, humildemente, exercer.
Um novo compromisso de fé e de renovação social.
O Papa Francisco mostra-nos, em O Verdadeiro Poder é Servir, a importância de sabermos ouvir e colocarmo-nos no lugar do próximo. A sua brilhante capacidade de análise da realidade leva-o a colocar-se, enquanto pastor da Igreja, lado a lado com o seu povo, assumindo um compromisso fraternal, através da catequese e da educação, pela renovação social.

Uma mensagem de fé e de esperança, num livro de leitura fundamental.

Convite Fonte da Palavra

Lançamento do novo livro de poesia de Ricardo Boléo



22 de Abril, 18h30 na Livraria Bulhosa - Entrecampos
(Campo Grande, 10 - B, 1700-092 Lisboa)

Apresentação do livro e do autor pela Drª Maria João Rocha Afonso
Leituras pelas actores Cátia Terrinca, Filipa Giovanni, Joana Mendes e Miguel Rebelo

Convite Clube do Autor

 

 

Novidade Porto Editora

O Maior Amor do Mundo

de Seré Prince Halversonq

Ella Beene vive uma vida idílica numa pacata cidade americana, como marido, Joe, e os dois filhos do primeiro casamento deste. Certo dia,porém, infringindo uma regra de ouro, Joe vira costas ao mar e umaonda arrasta-o para o fundo, levando consigo os seus muitossegredos.
Convencida de que a mãe biológica dos filhos, Paige, os tinhaabandonado, é com grande surpresa que Ella a vê aparecer nofuneral, decidida a recuperar a custódia.
À medida que os segredos emergem, Ella vê a sua vida perfeita ruircomo um castelo de cartas. Mas há duas crianças que precisam de simais do que nunca e pelas quais está disposta a enfrentar todas asadversidades...

Convite Alphabetum

 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

"O Estilete Assassino" de Ken Follett

Edição/reimpressão:2013

Páginas:
384

Editor:
Bertrand Editora

ISBN:
9789722525145

Quem por aqui passa sabe que sou uma fã incondicional de Ken Follett!

A sua escrita é directa, simples e concisa, deixando-nos apreciar os pormenores, vivenciando-os. A pesquisa realizada reflete-se em todas as suas obras e enriquece-as. Quem leu Os Pilares da Terra e O Mundo sem fim sabe que este não é o melhor livro do autor mas são géneros diferentes e, talvez, pouco comparáveis...

Ken Follett faz-nos viver lado a lado com os protagonistas e consegue que um mesmo personagem nos transmita um sentimento antagónico de amor/ódio. Espelho disso é um espião e assassino alemão pelo qual não era suposto sentirmos qualquer empatia e que nos faz avançar na leitura sempre tentando lembrarmo-nos de que "lado" é que ele pertence e que portanto o melhor seria torcermos pelos "nossos". E rejubilamos quando ele encontra o amor e "quase" fica conquistado por ele! Ah, e claro que há uma heroína... Essa sim, merecedora de toda a nossa admiração!

Histórias paralelas, um enredo que se vai intensificando e adensando para um final cheio de suspense que nos deixa colados ao livro, não deixando que as horas comandem as nossas vidas. Uma história de espionagem na Segunda Guerra, vivida em Inglaterra, que capta de imediato a nossa atenção.

Gosto quando um livro me absorve por completo! Recomendo.


Terminado em 16 de Abril de 2013
Estrelas: 5*
Sinopse
Um agente secreto de Hitler, um assassino frio e profissional com o nome de código «Agulha», vê-se envolvido na manobra de diversão dos aliados que antecede o desembarque militar em França. Estamos em 1944, a semanas do Dia D.


O Estilete Assassino é um arrebatador bestseller internacional em que o destino da guerra assenta nas mãos de um espião, do seu adversário e de uma mulher corajosa.


quarta-feira, 17 de abril de 2013

A convidada escolhe... O ano do dilúvio


Não li. Ainda! (Cris)

Considerada a maior escritora canadiana da actualidade, Margaret Atwood possui uma vasta obra que abrange praticamente todos géneros literários, desde o romance ao ensaio, passando pelos contos, ficção infantil e poesia. É muito conhecida pela criação de sociedades distópicas que designa por “ficção especulativa” e que muitos classificam como ficção científica.

Este é o caso de “O ano do dilúvio” cuja história ocorre num tempo indefinido, algures no futuro e num país não claramente identificado mas situado na América do Norte. Este é um mundo de clima alterado, povoado por estranhas criaturas transgénicas e dominado por poderosas corporações cujos membros e funcionários vivem isolados em complexos luxuosos enquanto que grande parte da população habita em enormes bairros degradados controlados por máfias. Apenas uma pequena seita religiosa desprezada, quer pelas corporações, quer pela população das “peblarias”, e que insiste em seguir um modo de vida mais próximo da natureza, actua como contraponto à conduta predatória das corporações. O seu líder prevê a ocorrência de uma catástrofe, o “Dilúvio Seco” que se abaterá sobre a sociedade com efeitos devastadores.

A narrativa alterna entre o tempo antes deste apocalipse e o tempo imediatamente após, através das memórias e vivências de duas mulheres, Toby e Ren. No desenrolar da sua interessante trama, este livro aborda, quase sem se dar por isso, temas extremamente actuais como a ganância das grandes corporações, o papel da ciência nas sociedades, a ecologia, a transgénese de animais e alimentos, a violência, o consumo de drogas, a condição feminina e até a eutanásia.

A escrita da autora prendeu-me de imediato, levando-me a ter pena de interromper a leitura sempre que tive de o fazer. Apesar de ter ficado com a sensação que, por vezes, a tradução ficou aquém do que a obra merecia, especialmente nos textos em forma de verso que fecham ou abrem muitos dos capítulos. Esta foi uma leitura que apreciei imenso e que recomendo a todos aqueles abertos a leituras diferentes do realismo preponderante na ficção actual.

Renata Carvalho

terça-feira, 16 de abril de 2013

Passatempo A estalagem de Rose Harbor


Tenho o prazer de anunciar, hoje, para todos os seguidores do blogue, um passatempo onde podem ganhar esta última novidade da Editorial Presença, o livro de Debbie Macomber, A Estalagem de Rose Harbor.

O passatempo termina dia 28 de Abril.

Para responderem correctamente ao passatempo e para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

O leitor de cadáveres de António Garrido


Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 504
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04387-0
Idioma: Português

Verdadeiramente surpreendente, este livro! Nem tenho palavras para descrever o quanto ele me prendeu. 

Na capa surgem estes dizeres: "Um romance fascinante sobre o primeiro médico-legista da História." Pode parecer um pouco macabro mas não o é de todo. Mal lemos as primeiras páginas damos uma cambalhota no tempo e voamos para a China por volta de 1200. Tempos e costumes diferentes, e por vezes difíceis de aceitarmos, fazem com que permaneçamos numa outra época com os olhos e os sentidos pregados ao livro. 

Esta obra é um desenrolar de mistérios diferentes e percebe-se nesta leitura que os factos descritos para os resolver têm por base uma pesquisa profunda, sendo verídicas muitas das situações apresentadas. O personagem principal, um jovem estudante de medicina com uma imensa sede de saber sempre mais e mais, considerado o primeiro médico-legista, existiu de facto e foi através do estudo da obra escrita e por ele deixada, que o autor desenvolveu o enredo. E que enredo! Mistérios, crimes por resolver que o jovem Ci, através das suas brilhantes deduções, resolve analisando os cadáveres. Mas a sua vida não é fácil e vê-se acusado de ter praticado um assassínio...

Fez-me lembrar muito a leitura de O Físico de N. Gordon.

A última escriba, o livro anterior do autor, descansa na minha estante. Precisa de ser limpo do pó (já o tenho há algum tempo!) e posto na pilha dos que pretendo ler em breve! Nota máxima para O último leitor de cadáveres. Brilhante!

Terminado em 9 de Abril de 2013

Estrelas: 6*

Sinopse


Na antiga China, só os juízes mais sagazes atingiam o cobiçado título de «leitores de cadáveres», uma elite de legistas encarregados de punir todos os crimes, por mais irresolúveis que parecessem. Cí Song foi o primeiro.

Inspirado numa personagem real, O Leitor de Cadáveres conta a história fascinante de um jovem de origem humilde que, com paixão e determinação, passa de coveiro nos Campos da Morte de Lin’an a discípulo da prestigiada Academia Ming. Aí, invejado pelos seus métodos pioneiros e perseguido pela justiça, desperta a curiosidade do próprio imperador, que o convoca para investigar os crimes atrozes que ameaçam aniquilar a corte imperial.

Um thriller histórico absorvente, minuciosamente documentado, onde a ambição e o ódio andam de mãos dadas com o amor e a morte, na exótica e faustosa China medieval.

domingo, 14 de abril de 2013

Ao Domingo com... Cátia Lopes dos Reis


Sobre o meu livro, não sei se lhe chame Obra; vêm-me à lembrança obras-primas e, para essas, ainda me faltará um bocadinho (assim)…

Enquanto adolescente e jovem adulta sempre pensei que na minha vida estaria destinada a grandes feitos, ou médios, mas daqueles que perduram na memória dos outros, que nos fazem ser conhecidos ou reconhecidos, dos que fazem com que as pessoas saibam o nosso nome mesmo sem nos conhecerem. Mas posso dizer, com alguma certeza, que escrever um livro não estava entre o meu leque de aspirações, muito embora só faltasse este ponto para completar o ciclo da vida de “plante uma árvore, escreva um livro e tenha um filho”, não obrigatoriamente por esta ordem, claro. O que posso dizer, com toda a certeza, é que se tornou emergente transformar uma experiência particular da minha vida num testemunho, num alerta, numa mensagem de esperança ou desespero, ou talvez simplesmente num legado, numa parte de mim que devia ser contada, recordada e jamais esquecida.

Afinal, sou enfermeira, a esfera da escrita ficou para trás nos inúmeros trabalhos académicos escritos. Trabalho com doentes crónicos, alguns em estado terminal, mas todos eles com a certeza de que coisas menos boas não acontecem só aos outros.

Ainda assim, a realidade, que não acontece só aos outros, não veio sob a forma de doença crónica, instalada, prolongada. Veio antes com a prematuridade extrema do meu filho Afonso, que nasceu de 23 semanas e 6 dias de gestação. Toda a teoria e prática de cuidar, de lidar com dor e sofrimento não me prepararam para a onda de incompreensão, dor e perda que me assaltou sem avisar. E se viesse de mansinho? Iria doer da mesma forma…

Decidir engravidar e ter um filho desejado deveria ser algo pacifico, natural, com grandes expectativas correspondidas. As únicas dúvidas a assolar a mente de uma mãe deveriam ser: “De que cor serão os seus olhos?”; “Com quem será parecido?”

E não: “Sobreviverá mais um dia?”; “Quais serão as sequelas com que irá ficar pela vida fora?”

São questões que não nos colocamos no dia-a-dia, que se nos escapam por sermos crédulos de que estas realidades não nos atingirão, afinal, só acontecem aos outros, àqueles que não conhecemos, só ouvimos falar por mero acaso e nem captamos a mensagem por detrás da história.

Ora conhecimentos médicos à parte, um bebé prematuro nunca é, nem será quando atingir uma certa idade, um bebé de termo, os seus desafios, comportamentos, acções e reacções podem ser muito diferentes das de um bebé dito normal que nasceu com uma idade gestacional acima das 37 semanas. E assim pode permanecer pela vida fora, diferente, muito diferente. Lutar pela sobrevivência numa etapa tão precoce da vida é completamente anti-natura.

O Afonso nasceu então como prematuro extremo, no limiar da viabilidade, tendo inúmeros desafios e sequelas inerentes à prematuridade e à imaturidade de todos os órgãos. Entre transfusões, cirurgias, cateteres, incubadoras, exames, (sobre)vivemos 123 dias em duas Unidades de Cuidados Intensivos de Neonatologia.

O nosso sistema de valores, enquanto pais, ao decidir entre a vida a todo o custo ou a qualidade de vida, alterou para sempre a nossa visão e tornou-se na maior lição de vida até então.

Num relato emocionado divido-me entre o amor e a razão. O que começou por ser um diário escrito, testemunha silenciosa do meu tormento e quiçá forma de escapar a um surto de loucura iminente, fundiu-se com as mensagens diárias trocadas com uma confidente muito especial, a Ilídia, também mãe de uma prematura nascida em 1998 de 23 semanas e 5 dias. Separadas por mais de 300 quilómetros de distância, encontrámos consolo no “colo” uma da outra, numa linguagem muito própria que apenas é compreendida entre pares, entre pais prematuros. Afinal, como me disse um grande amigo após o lançamento do livro: “Nunca imaginei que estivesse tão perto e ao mesmo tempo tão longe de vós.”

Tornou-se imperioso dotar esta experiência traumática e dolorosa de algum sentido quando percebi que os sentimentos com que me debati assolavam e eram transversais a todos os pais de bebés prematuros.

Quando o fim chegou e nos deixou mais vazios do que quando iniciámos a jornada, corri o risco de voltar atrás no meu processo de recuperação ao percorrer com a memória as salas, os sons, os cheiros de um passado tão presente e recente, ao reviver o que tentei ocultar do consciente.

Não pretendendo, de todo, ser um manual técnico acerca da prematuridade, é antes, um testemunho, uma partilha do mais íntimo e sombrio de mim nessa fase da minha vida.

Num discurso muito pouco apologético, expio a minha culpa, os meus demónios, a minha relação com os profissionais de saúde e com os que me rodeiam, com a sensação de impotência e o dia-a-dia repetitivo e desesperante imposto por uma das batalhas mais duras: A Vida Antes do Tempo!

Cátia Lopes dos Reis

sábado, 13 de abril de 2013

Novidade Presença


A Estalagem de Rose Harbor
de Debbie Macomber

Depois da morte do marido no Afeganistão, Jo Marie Rose procura refúgio em Cedar Cove, uma pequena cidade acolhedora à beira-mar. Decide comprar uma estalagem com uma vista encantadora e repousante e aí iniciar uma nova vida, repleta de paz. Mas esta nova vida reserva-lhe mais surpresas e agitação do que esperava, com a chegada dos seus primeiros hóspedes, Joshua Weaver e Abby Kincaid. Ambos oriundos de Cedar Cove, mas afastados há muitos anos por diferentes motivos, vão encontrar na Estalagem de Rose Harbor um porto seguro, onde conseguirão enfrentar o passado, sarar as feridas e reconciliar-se com os próprios medos, revoltas e desilusões.


Para mais informações consulte o site da Editorial Presença aqui.