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sábado, 9 de junho de 2012

Na minha caixa de correio

     

Novidades ASA


Teu Para Sempre
de W. Bruce Cameron
O corajoso e meigo Toby persegue um sonho: amar e ser amado. O mundo dos afetos parece estar-lhe vedado mas ele não desiste. Serão necessárias várias reencarnações mas o seu destino está escrito há muito. E um dia, ele conseguirá mesmo a resposta para a grande questão: qual é o sentido da vida? Toby é um cachorro doce e sedento de amor. Após uma curta e trágica vida de cão vadio, ele fica surpreendido ao perceber que lhe foi dada uma nova oportunidade: o nosso herói nasceu de novo e tem um mundo de possibilidades pela frente. Mas a sorte não parece estar do seu lado e mesmo quando é salvo por uma mulher bem-intencionada, o seu fim é novamente solitário e tristonho. Na sua próxima reencarnação, será acolhido por Ethan, um menino de oito anos que lhe dá a conhecer as alegrias do amor e da amizade. Mas esta vida de cão de estimação mimado não encerra a sua jornada na Terra. Esperam-no ainda muitas emoções fortes e provações até o verdadeiro desígnio da sua vida lhe ser revelado. No seu desejo de amar e ser amado, Toby protagoniza uma jornada universal. Toby somos todos nós. E todos nós nascemos com um destino para cumprir. Comovente e inesquecível, Teu Para Sempre relembra-nos o que é essencial nas nossas vidas: o amor e a amizade, os momentos de felicidade e partilha, sonhos que acalentamos e as memórias que guardamos no coração.



Safira
E a luta contra o cancro
de Patrícia Fonseca
Esta é a história de Safira - uma menina a quem, aos quatro anos de idade, foi diagnosticado um tumor de Wilms, um tipo de cancro no rim tão raro quanto agressivo - e da luta dos seus pais, que correram o mundo em busca de uma terapêutica alternativa para a curar. Eles recusaram prosseguir o tratamento que, à partida, lhes era apresentado como a única salvação para a filha: a quimioterapia. E para isso tiveram de enfrentar não só o corpo clínico do Instituto Português de Oncologia como o Tribunal de Menores, num processo legal sem paralelo no nosso país. A história de Safira tem ingredientes únicos e levanta questões muito pertinentes: 
Devem os pais ter o direito de escolher os tratamentos dos seus filhos? Podem os tribunais forçar um internamento, retirando uma criança da guarda dos seus pais? Devem explicar-se detalhadamente às famílias todos os efeitos secundários envolvidos em tratamentos tão agressivos como os que se aplicam na área da oncologia? Estará a prática do «consentimento informado» instituída apenas para desculpabilizar médicos e hospitais no caso de alguma coisa correr mal? Que espaço podem ter as terapêuticas não-convencionais nos tratamentos médicos de menores? 
Todas estas questões foram intensamente debatidas pelos pais quando se recusaram a ficar à espera de um milagre que a salvasse. Foram, contra tudo e contra todos, à procura desse milagre. Esta é a história de como o encontraram.



O Segredo de Sophia
de Susanna Kearsley
Carrie McClelland é uma escritora de sucesso a braços com o pior inimigo de qualquer artista: um bloqueio criativo. Em busca de inspiração, ela decide mudar de cenário e visitar a Escócia, onde se apaixona pelas belas paisagens e pelo Castelo de Slain, um lugar em ruínas que lhe transmite uma inexplicável sensação de pertença e bem-estar. Tudo parece atraí-la para aquele lugar, até mesmo o seu coração, que vacila sempre que encontra Graham Keith, um homem que acaba de conhecer mas lhe é, também, estranhamente familiar. Com o castelo como cenário e uma das suas antepassadas - Sophia - como heroína, Carrie começa o seu novo romance. E rapidamente dá por si a escrever com uma rapidez invulgar e com um imaginário tão intrigante que a leva a perguntar-se se estará a lidar apenas com a sua imaginação. Será a "sua" Sophia tão ficcional como ela pensa? À medida que a sua escrita ganha vida própria, as memórias de Sophia transportam Carrie para as intrigas do século XVIII e para uma incrível história de amor perdida no tempo. Depois de três séculos de esquecimento, o "segredo de Sophia" tem de ser revelado.



O Fio do Destino
de Laura Schroff
E foi nesse momento que a vida de Laura mudou para sempre. Com uma carreira de sucesso no USA Today - o maior jornal americano - ela era uma mulher privilegiada mas solitária. O seu passado encerrava segredos dolorosos que a impediam de se sentir realizada e feliz. Quando viu Maurice pela primeira vez, Laura não poderia imaginar quão importante viria a ser na vida daquele menino. Maurice tinha apenas seis anos mas a sua história era já devastadora. Com o corpo e o espírito marcados por anos de abandono e fome, o único mundo que conhecia era o da violência e do caos. Com a sua tenra idade ele já sabia o suficiente para temer pela própria vida. Não rezava, não sabia como, mas pensava: Por favor, não me deixem morrer. E de certo modo, esta era a sua pequena oração. Contra todas as expectativas, Laura seria a resposta à sua prece. Com pequenos gestos de bondade, ela permitiu-lhe ter fé no futuro pela primeira vez. E Maurice retribuiu, ajudando-a a descobrir-se a si própria e à sua capacidade de amar. A amizade entre ambos transformou e enriqueceu as suas vidas. Laura e Maurice são até hoje a prova de que tudo é possível quando abrimos o coração aos outros.



Irmãs de Verão
de Judy Blume

Vix Leonard tem doze anos quando conhece a estonteante e temerária Caitlin Somers. À medida que os dias de aventuras ousadas dão lugar a noites de descobertas tímidas, Vix e Caitlin aproximam-se ainda mais, graças às dificuldades do processo de crescimento, ao refúgio na sensação de pertencerem a alguém e ao pacto de Nunca Serem Vulgares… Até ao verão arrasador em que um rapaz da terra altera tudo. 
Anos mais tarde, a vida separa-as, mas a marca da amizade que as uniu mantém-se. Quando Caitlin pede a Vix que regresse a Martha’s Vineyard para o seu casamento, Vix sabe que não se recusará a ir. Quer compreender o que aconteceu nesse verão em que tudo foi destruído… e porque é que a sua melhor amiga ainda tem o poder de lhe partir o coração.



A Casa dos Primatas
de Sara Gruen

Sam, Bonzi, Lola, Mbongo, Jelani e Makena não são símios normais.
Estes bonobos, como outros membros da sua espécie, são capazes de raciocinar e de manter relacionamentos intensos. Mas, ao contrário da maioria dos bonobos, também conhecem a linguagem gestual.
Isabel Duncan, investigadora do Laboratório de Pesquisa da Linguagem dos Símios, não compreende as pessoas mas está perfeitamente à vontade com os animais, em especial com os bonobos…
Quando uma explosão abala o laboratório, ferindo gravemente Isabel e «libertando» os símios, a reportagem de interesse humano de John torna-se a reportagem da sua vida, que o fará pôr em risco a carreira e o casamento. É nessa altura que os bonobos desaparecidos são apresentados num reality show televisivo, emitido em circunstâncias misteriosas e capaz de se transformar no maior - e mais improvável - fenómeno da história da moderna comunicação social. Milhões de fãs ficam colados ao ecrã, a verem os símios a encomendar fast food cheia de gordura, a terem relações sexuais por tudo e por nada e a gesticularem a Isabel para os salvar.







sexta-feira, 8 de junho de 2012

Ecos do passado de Danielle Steel


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 360
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722523691

Nunca tinha lido nada de Danielle Steel. É verdade que nunca pensei que lesse... mas algumas amigas recomendaram-me este livro. E nestas coisas de livros - e da vida também - não devemos ter preconceitos! Como tal peguei nele e... gostei! 

O período compreendido nesta história vai da I Guerra Mundial até ao fim da II Guerra, e os personagens principais vão-nos surgindo e alternando conforme o desenvolvimento desta história que abrange um período de tempo muito lato. A pesquisa histórica feita pela autora enriquece de sobremaneira este romance e aspectos que hoje nos parecem um pouco absurdos - como por exemplo o facto de um casamento entre um judeu e um católico ser motivo de separação e conflito entre as famílias - estão bem retratados e correspondem à realidade de então. 

Alturas houve em que senti que a autora dava alguns saltos no tempo que preferia não ter assistido mas compreendo que, se assim não fosse, o livro tornar-se-ia um pouco volumoso demais... 


A leitura intensifica-se quando a "caça" aos judeus se torna uma realidade e nos vamos apercebendo que os horrores da II Guerra estão para vir. A Noite de Cristal, referida nestas páginas fez-me pesquisar um pouco mais sobre os actos de violência que abateram sobre este povo, nessa altura. Gosto muito quando isso acontece porque nunca é demais relembrar.


E embora nalguns personagens se fique sem saber, ao certo, o que lhes aconteceu, isso foi, também, um aspecto que me agradou nesta leitura. Quantas vidas se findaram sem que os seus familiares soubessem o seu destino? O que sofreram, o que lhes aconteceu... Uma incógnita vivida pelos sobreviventes que deve ter sido mais um horror a que foram sujeitos.


Recomendo sobretudo para quem gosta de um romance de época, desta época - e fiquei bastante interessada em ler o livro que esta autora escreveu sobre o seu filho Nick, já falecido.


Terminado em 7 de Junho de 2012


Estrelas: 5*

Sinopse


Num ambiente histórico muito rico, Danielle Steel oferece-nos uma comovente história de amor e guerra, de gestos de lealdade e gestos de traição, das vidas de três gerações de mulheres e dos seus percursos de sobrevivência e luto, ligadas por uma indomável devoção cujos ecos atravessam o tempo. 



O verão de 1915, em plena guerra mundial, foi um tempo simultaneamente de prosperidade e desconforto para a família Wittgenstein. Mas para a filha mais velha, Beata, foi também um despertar, que a obrigou a tomar a decisão mais importante da sua vida, cujos ecos se farão sentir durante longo tempo. Mais tarde, agora durante a Segunda Guerra Mundial, caberá à sua filha procurar o seu lugar entre a família há muito perdida e os seus sonhos para o futuro, um futuro de esperança bem enraizado no solo fértil do passado. 

Com toda a elegância que lhe é característica, Danielle Steel dá vida à História e cria uma narrativa ousada e comovente, de personagens inesquecíveis e imagens de grande beleza. Ecos do Passado transporta-nos para um mundo já desaparecido e tece uma rica tapeçaria do amor de uma mãe, da coragem de uma filha e da fé inabalável que lhes deu força, mesmo nos piores momentos da História.



Novidades Esfera dos Livros


O Livro de Pantagruel 
De Garfo e Faca à Volta do Mundo
de Maria Manuela Caetano
A primeira viagem que Maria Manuela Caetano fez foi a Itália, no longínquo ano de 1929, tinha   
então apenas sete anos. A mãe não se coibia de pedir conselhos, receitas, de conversar com
cozinheiros para aprender os seus truques. Nascia o bicho de conhecer o Mundo e, claro, a paixão pela cozinha.
Depois de O Livro de Pantagruel, a bíblia que todos os portugueses têm nas suas cozinhas,  
Maria Manuela Limpo Caetano traz-nos, com a ajuda dos seus filhos Maria e Nuno, uma obra com mais de 600 receitas dos cinco continentes. Uma autêntica viagem culinária: da empanada galega  de Espanha, aos crepes chineses, do calulu de Angola, ao arroz de açafrão oriundo do Iraque,  do caril de caranguejo de Moçambique ao café gelado austríaco, do pão de Natal típico da Alemanha ao guacamole mexicano…
Deliciosas receitas realizadas com produtos de fácil acesso, ao gosto dos portugueses e de 
fácil confeção.


D. Estefânia
Um trágico amor
de Sara Rodi
Quando D. Estefânia saiu da igreja de São Domingos, pela mão do seu marido D. Pedro V, rei de Portugal, as vozes dos portugueses ditaram-lhe o destino: a rainha vai morta! Vai de capela! 
Três gotas de sangue haviam-lhe manchado o vestido branco imaculado. A jovem princesa alemã não teve forças para aguentar o peso do magnífico diadema que D. Pedro lhe oferecera como prova do seu amor. Um amor cúmplice, puro e apaixonado, entre duas almas gémeas unidas em propósito, durante 14 meses. Apenas 14 meses….  
Escrito na primeira pessoa, num tom confessional e recheado de emoção, a autora Sara Rodi revela-nos a apaixonante história de D. Estefânia Hohenzollern-Sigmaringen. Uma rainha que muitos portugueses viram como um anjo que lhes trouxe a esperança que tanto lhes faltava, sempre disposta a ajudar os mais pobres e desfavorecidos. Não fez mais porque morreu jovem aos 22 anos. Sem ter deixado um herdeiro para o trono de Portugal. Mas deixando um último pedido: a construção de um novo e moderno hospital que prestasse assistências às crianças pobres e desvalidas. O Hospital D. Estefânia. 
D. Pedro cumpriu o último desejo da sua mulher, mas o rei Muito Amado de Portugal não resistiu à morte de Estefânia e dois anos depois partiu para junto dela.


Portugueses no Holocausto
de Esther Mucznik
Baruch Leão Lopes de Laguna, um dos grandes pintores da escola holandesa do século XIX, judeu de origem portuguesa, morreu em 1943 no campo de concentração de Auschwitz. Não foi o único, com ele desapareceram 4 mil judeus de origem portuguesa na Holanda, que acabaram nas câmaras de gás. No memorial do campo de Bergen-Belsen consta o nome de 21 portugueses deportados de Salónica, entre estes Prosper Colomar e Richard Lopes que não sobreviveram. Em França, José Brito Mendes arrisca a sua vida, escondendo a pequena Cecile, cujos pais judeus são deportados para os campos da morte. Uma história de coragem e humanismo no meio da atrocidade. Em Viena, a infanta Maria Adelaide de Bragança também não ficou indiferente ao sofrimento, e não hesitou em ajudar a resistência nomeadamente no cuidado dos feridos, no transporte de armas e mantimentos, tendo sido presa pela Gestapo.
Esta é a história destes e de muitos outros portugueses engolidos pela espiral devoradora do 
nazismo: resistentes apanhados em países da Europa ocupada, judeus naturais desses países mas de nacionalidade portuguesa ou reclamando-se dela, homens e mulheres descendentes dos foragidos portugueses da Inquisição, mas cujo nome transmitido de geração em geração não foi suficiente para os salvar das câmaras de gás. É também a história de embaixadores e cônsules de Portugal nos países ocupados que, contrariando as ordens de Salazar, não hesitaram em salvar milhares de pessoas. Nomes como Carlos de Sampaio Garrido ou Aristides de Sousa Mendes.


Histórias Bizarras de um mundo absurdo
de João Ferreira
A História de Portugal e do Mundo está cheia de episódios fantásticos, brutais, manhosos, picantes ou mesmo bizarros, capazes de atrair as atenções e de ajudar a perceber como nos tornámos – nós e os nossos sete mil milhões de vizinhos – naquilo que somos.
Depois do sucesso de Histórias Rocambolescas da História de Portugal, em 8.ª edição, o jornalista João Ferreira regressa à escrita para nos contar estas histórias surpreendentes. Reis, tiranos, traidores, bandidos e espiões, gente de carne e osso que foi protagonista de alguns episódios decisivos no curso de Portugal e da humanidade. 
Ao longo destas páginas, ficamos a conhecer como foi traçado o caminho marítimo para a Índia graças à intervenção de espiões ao serviço de D. João II; como foram forjadas falsificações odiosas por si mesmas e pelas atrocidades a que deram origem, como os venenosos Protocolos dos Sábios de Sião, e outras mais inofensivas mas espetaculares, como o caso dos falsos diários de Hitler; desmontam-se mitos como o da Papisa Joana ou os que foram construídos à volta de D. Afonso Henriques; contam-se mortes misteriosas, como a de Sá Carneiro; fala-se de enigmas que ao longo dos séculos têm fascinado a humanidade, como as pirâmides do Egito.

Novidade Bertrand


Soldado de Acaso
de Helena Campos Henriques
e João Poole da Costa
Sequela do anterior romance histórico dos autores – Uma Mulher do Reino.
Sequela da saga familiar  Uma Mulher no Reino,  o presente romance,  Soldado de Acaso, decorre entre duas guerras – a última Guerra Peninsular e a Guerra do Paraguai, passando pelas Lutas Liberais e pela Guerra dos Farrapos.
Num século marcado pelo conflito entre Conservadores e Liberais, desenham-se os percursos
românticos de um pai pragmático e de um filho idealista. A violência das guerras e a intensidade das paixões entrecruzam-se numa trama cheia de cor e de suspense, cujo desenlace é verdadeiramente inesperado.
Uma história passada entre Portugal, Brasil e Inglaterra.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Resultado do passatempo "Sempre que dizemos adeus"

O tempo entre os meus livros agradece à Quinta Essência a sua colaboração neste passatempo e também aos 373 participantes.

O nº escolhido para receber este livro foi o 225 que corresponde a:

 -  Diana Henriques da Batalha

Muitos parabéns! O livro segue já amanhã via CTT.

A convidada escolhe...Oscar Wilde

Confesso que deste autor só li, o célebre, "O retrato de Dorian Gray" mas fiquei muito curiosa, depois de ter lido estas palavras da Mafalda! (Cris)

"Já conhecia Oscar Wilde por algumas leituras e deliciei-me com o recriar da figura numa daquelas boas e cuidadas séries da BBC. Foi um daqueles que à época se considerava um verdadeiro "leão da moda".

Nascido a 1854 em Dublin foi-se gradualmente impondo, tendo o seu melhor período intelectual de 1887 a 1895. Com uma situação financeira invejável produto do sucesso literário, este vinha sempre acompanhado de mão dada com atitudes cada vez mais excêntricas.

Em 1895, numa sociedade hipócrita e falsamente moralista, o seu nome e a sua conduta foram vilmente arrastados por três julgamentos e condenado a dois anos de prisão com trabalhos forçados por "cometer actos imorais com diversos rapazes".

Foi então que no cárcere redigiu uma longa carta a Lord Alfred Douglas, o outrora amado e quantas vezes idolatrado "Bosie" que foi o funesto destinatário do livro "De Profundis".

São páginas punjentes de palavras bem severas e acusadoras, onde espreita sempre o amor como uma estratégia de sobrevivência.

Profundamente debilitado na saúde e na reputação, foi finalmente libertado em Maio de 1897 e poucos amigos o esperaram na saída, exceptuando o caso do maior de todos eles chamado Robert Ross.

Passou então a morar em Paris, numa quase obscuridade acobertando-se
sob um pseudónimo, com uma produtividade literária muito pequena até à
sua morte em 1900."

Ana Mafalda Salvado

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Novidades Planeta


UM TOQUE DE ESCÂNDALO
de Jennifer Haymore

A última coisa que Garrett, duque de Calton, espera encontrar enquanto persegue o seu inimigo figadal é a deliciosa e enigmática Kate. Esta bela e jovem bem-nascida desperta no antigo soldado marcado pela guerra um desejo que não esperava voltar a sentir.
Mas quando Garrett sabe que é irmã do homem que procura, convence-se de que foi traído.
Kate sabe quais são os seus deveres para com a família, mas como pode ignorar o forte chamamento do seu coração? Ou a tentação inebriante dos beijos roubados, e escaldantes, de Garrett?
Desde a guerra que o escândalo persegue o duque. Agora, o maior choque vem a caminho, o único que poderá separar Garrett e Kate para sempre.



MENTIRAS
de Michael Grant

Sete meses passaram desde que todos os adultos desapareceram da ZRJ (abreviatura de Zona Reactiva Juvenil).
Tudo agora vai acontecer numa só noite. Uma rapariga que tinha morrido circula agora entre os vivos.
Zil e o Bando dos Humanos incendeiam Perdido Beach; entre o fumo e as chamas, Sam entrevê a silhueta da pessoa que mais teme: Drake.
Mas Drake morreu. Sam e Caine venceram-no, assim como à Sombra. Pelo menos assim pensavam.
Enquanto Perdido Beach arde, a batalha também está acesa: Astrid contra o conselho municipal; o Bando dos Humanos contra os mutantes; e Sam contra Drake, regressado do reino dos mortos e desejoso de acabar com aquilo que ele e Sam deixaram por concluir.

Entretanto, e à semelhança do próprio fogo, há boatos que alastram, espalhados pela Profetisa, Orsay, e pela sua companheira, Nerezza. Afirmam que a morte é um meio de fugir da ZRJ.
As condições são piores do que nunca, e os jovens estão desesperados por sair. Mas estarão suficientemente desesperados para acreditarem que a morte os poderá libertar?



AS MULHERES DA FONTE NOVA
de Alice Brito

Arminda e Maria João, ambas nascidas no bairro do Troino, em Setúbal, são as personagens centrais.
Maria João é filha única de mãe solteira. Vive praticamente na miséria e tem de abandonar a escola e começar a trabalhar, ainda criança, numa fábrica de conservas, propriedade de um francês déspota e arrogante. O filho do francês, sombra do pai até na gestão da fábrica, acabará por assediá-la, violá-la
e deixá-la grávida. 
Pedro nasce e Maria João acaba por casar-se com um carvoeiro. No entanto, deste casamento só obtém infindáveis ofensas, maus-tratos e mais miséria. A vida de Maria João transformar-se-á radicalmente a partir do momento em que o carvoeiro morre e ela se vê herdeira de uma pequena fortuna acumulada.

Torna-se agiota e prestamista, ascende socialmente, faculta uma educação cuidada a Pedro, que acabará perseguido pela PIDE quando jovem universitário e obrigado ao exílio em França.
Arminda, órfã de mãe quando ainda criança, é educada por uma professora viúva e sem filhos, a D. Virgínia, escapando assim à pobreza esmagadora da sua família biológica. Já jovem, dará início a um namoro, para a época ousado, com o francês filho do industrial conserveiro. 
O facto de ambos terem sido apanhados em flagrante num recôndito escritório da fábrica gera um escândalo que a marcará socialmente durante anos. Arminda acabará por casar com José Sereno, o marido de Palmira, a sua melhor amiga e sobrinha de D. Virgínia, depois da morte daquela.



A QUEDA DA BABILÓNIA
de Montserrat Rico Góngora

Após a morte repentina do pai, Manrique de Sandoval recebe uma mensagem bastante intrigante do seu executor testamentário: entregar em Roma três mil ducados ao irmão Severo Pompeu, de cuja existência nunca ouvira falar.
Obrigado a cumprir esta estranha ordem e pensando que se poderá tratar de um logro, Manrique parte contrariado e muito desgostoso por o pai lhe ter ocultado que tinha um irmão. Na viagem conhece um jovem, de origem judaica, Gonzalo Maqueda, que se tornou suspeito de um crime. Ao ajudá-lo tornam-se amigos e Gonzalo acompanha-o à Cidade Eterna, onde terá um papel fulcral sem o saber.

Chegam poucas semanas antes de uma estranha horda de luteranos e espanhóis, sob o comando do imperador Carlos V, invadir a cidade e protagonizar uma das consequências mais dramáticas nos anais da História – o Saque de Roma.
Apanhados no meio do saque, torna-se difícil encontrarem o irmão de Manrique e as vicissitudes dos dois amigos acabam por ser diluídas pelo o protagonismo de Roma, a velha Caput Mundi, a Babilónia, a Grande, que vive o seu momento de glória... mas o seu destino apocalíptico aproxima-se.










Novidades Civilização

A Arte de Viver à Defesa 
de Chad Harbach

O tímido Henry Skrimshander, recém-chegado à faculdade, sente-se um pouco perdido, apesar do seu talento para o basebol que raia o genial.
Por vezes, parece que os seus únicos amigos são o enorme Mike Schwartz, que luta para desenvolver o talento dos outros à custa do seu próprio talento, e Owen, o inteligente e carismático companheiro de quarto de Henry, que guarda um segredo que pode pôr em risco o seu brilhante percurso universitário. Pella, a filha de 21 anos do presidente da faculdade, regressa a casa após um casamento falhado, determinada a reorganizar a sua vida. E descobre que o pai, um solteirão inveterado, está perdidamente apaixonado. Até que, num dia fatídico, Henry comete um erro: faz um mau lançamento. E tudo muda… 



Álbum de Verão 
de Emylia Hall
Beth Lowe recebe uma encomenda. Lá dentro há uma carta que a informa da morte da mãe, com quem cortou relações há muito tempo, e um álbum de recortes que Beth nunca tinha visto. Tem um título – Álbum de Verão – e está repleto de fotografias e lembranças reunidas pela mãe para recordar os sete gloriosos verões que Beth passou na Hungria rural quando era criança. Durante esses anos Beth dividia-se entre os pais divorciados e dois países muito diferentes. A sua encantadora mas imperfeita mãe húngara e o seu pai inglês carinhoso mas reservado, a fascinante casa de uma artista húngara e uma casa de campo sem vida no interior de Devon, Inglaterra. Esse tempo terminou do modo mais brutal quando Beth completou dezasseis anos. Desde então,  Beth não voltara a pensar nessa fase da sua infância. Mas a chegada do Álbum de Verão traz o passado de volta – tão vivo, doloroso e marcante como nunca.

A Herança de Katherine Webb


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 456
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892315201

Fiquei verdadeiramente maravilhada com a escrita desta autora que desconhecia por completo. De uma forma simples, Katherine Webb conseguiu fazer-me mergulhar nas histórias das suas personagens com tal ardor e intensidade que me esqueci por completo das páginas estipuladas para este fim de semana e ultrapassei-as em larga escala... Sim porque eu tento ser organizadinha e determino o número de páginas para ler!!!

Surpreendeu-me a sua imaginação fértil na elaboração das histórias que descrevem os personagens e nas descrições pormenorizadas dos cenários das épocas em que elas se movem. Tudo perfeito! Os mistérios que as envolvem e a forma encontrada para os descrever fazem com que não saibamos que época preferir, se a história que se centraliza no passado ou se a história do presente! Ambas nos prendem com tal intensidade que só queremos devorar este livro.

O facto de nós, leitores, estarmos na posse de alguns factores que ajudam na resolução dos segredos desta família faz com que estejamos numa posição privilegiada e que nos apeteça sussurrar, amiúde, à narradora principal, pequenos nadas que a ajudariam a solucionar esses segredos de família que ela tanto procura resolver! 

O final fica em aberto, como gosto. Sentimos que tudo irá acabar bem mas o futuro é algo incerto... como a vida, não é? Gostei muitíssimo e estou desejosa de comprovar se o último livro da autora ("O mundo invisível") é tão bom quanto este! Faltou um clic muito pequenino para atribuir 6* a este livro!

Sabem quando queremos um livro na nossa estante? Pois, este é um deles... Agradeço o empréstimo à Vera mas "preciso" mesmo de o adquirir!
Terminado em 4 de Junho de 2012

Estrelas: 5*+

Sinopse


Após a morte da avó, as irmãs Erica e Beth Calcott regressam a Storton Manor, a imponente mansão da família. Rodeada pela atmosfera mágica das férias de Verão da sua infância, Erica relembra o passado, particularmente o primo Henry, cujo desaparecimento daquela mesma casa dilacerou a família e marcou Beth terrivelmente. A jovem decide agora descobrir o que aconteceu a Henry, para que o passado possa ser enterrado e a irmã consiga finalmente encontrar alguma paz. Mas, quando começa a investigar, um segredo familiar ameaça sair da sombra: uma história que remonta à América na viragem do século XIX, protagonizada por uma bela herdeira das classes altas e uma terra selvagem e assombrosa. À medida que o passado e o presente convergem, Erica e Beth têm de enfrentar duas terríveis traições e uma dolorosa herança.

terça-feira, 5 de junho de 2012

A convidada escolhe... A linguagem secreta das flores


Por coincidência duas convidadas enviaram-me as suas opiniões acerca do mesmo livro num curto espaço de tempo. Isto quer dizer alguma coisa acerca deste livro, não acham? (Cris)

"Gosto muito de flores, plantas, jardinagem… terá sido esse meu gosto que me atraiu para este livro. Engraçado o pormenor de podermos escolher, entre 3 versões, a capa do livro que mais gostamos!

E, passando ao conteúdo, aqui vai a minha opinião. O enredo não se restringe ao mundo das flores e plantas, é muito mais, desenvolve-se em torno das dificuldades, tristezas e também
alegrias das crianças e jovens “institucionalizadas”. Nunca gostei desta palavra tão fria! Mas este romance, recheado de pequenos e grandes dramas, ensinou-me mais sobre essa realidade...

Os capítulos contam-nos, de forma alternada, a história de uma rapariga que passou pela situação anteriormente referida, relacionando a sua vida actual, de adulta, com os episódios marcantes da sua infância e como, no fundo, foi o mundo das flores e dos seus significados (mensagens) que a conduziram.

A história da vida de Victoria é dura, mas teve quem a amasse verdadeiramente. Umas, sem saberem como o fazer foram-no descobrindo, outras fizeram-no de modo subtil, mas com todas, ela foi aprendendo a conhecer, mais e mais, as flores e as mensagens escondidas em cada uma delas, estabelecendo com esses conhecimentos os laços que iriam perdurar!!!

Diria que este romance é também interessante pelo modo como termina. Não é linear adivinhar o desfecho, porque ele é alcançado gradualmente, tal como na vida real (!), é feito de pequenos passos que, vão sendo consolidados pouco a pouco. Não se passa do preto ao branco num flash, é pouco a pouco que se alcança o futuro, que queremos diferente do mau passado….e foi assim que a autora nos revelou o final feliz!

Parece que me esqueci de falar da importância das flores… mas elas estão em todos os passos deste romance, em todas as fases da vida de Victoria, e somos levados a partilhar com ela todas essas mensagens, escondidas em cada espécie, que a ajudaram a crescer como mulher.

Só posso terminar dizendo: leiam! Pode ser que venham a gostar tanto do livro como eu gostei."

Ana Bento

domingo, 3 de junho de 2012

Resultado do passatempo "Quando um burro fala o outro baixa as orelhas!

Findo mais um passatempo que teve a colaboração da Chiado Editora, venho então anunciar o feliz contemplado!

O passatempo teve 203 participações e o Sr. Random seleccionou o nº 113, que correspondeu a :

 - Catarina Diogo de Rio de Mouro.

Muitos parabéns! O livro ser-te-á enviado em breve pela editora. O blogue e a Chiado Editora agradecem aos restantes participantes.

Ao Domingo com… Cristina Torrão


“Cresci rodeada de livros”; “o gosto pela leitura foi-me introduzido no berço”; “os meus brinquedos foram os livros”; “devorava livros”; “sempre quis brincar com as palavras”… Muitos escritores começam a falar sobre si com expressões deste género. Eu não. Porque nada disso seria verdade. A nossa biblioteca era modesta. Os meus pais iam lendo, mas, pasme-se, desdenhavam livros infantis.
E eu até gostava de ler, aprendi cedo, antes de completar os cinco anos. Os poucos livros que tive (pouquíssimos) foram-me oferecidos por parentes, ou amigos. Nunca ninguém me leu histórias ao deitar.

Lia os livros de leitura da escola primária de trás para a frente e de frente para trás. Ainda sei de cor alguns textos do livro da 1ª classe. Há um trecho do “milagre das rosas” que guardo na minha memória, há cerca de quarenta anos:
- Ides ver os vossos pobres, ou apenas a passeio? Mas dizei-me o que levais, nesse regaço tão cheio?
- Apenas rosas senhor, que eu outra coisa não tenho. Para fazer uma coroa, com que às vezes me entretenho.
- Vós dizeis que isso são rosas? Como posso acreditar? Não há cravos em Janeiro, menos rosas de toucar. Mostrai lá, minha rainha, o que vai nesse avental!
- Pois aqui está, meu marido, perdoai se vos menti. São esmolas para os meus pobres, que tantos há por aqui.
(D. Isabel abre o regaço e cai uma chuva de rosas).
- Ó que rosas tão bonitas saem dessas mãos tão nobres. Perdoai-me, minha santa, ide ver os vossos pobres!

Pelos oito ou nove anos, descobri o gosto pela banda desenhada do Tio Patinhas, apesar de os meus pais acharem que não eram livros a sério, que não se aprendia nada com aquilo. Mas lá mos iam comprando, principalmente, em situações em que lhes convinha que eu estivesse sossegada.

Na minha juventude, sem incentivos, perdi, definitivamente, hábitos de leitura. Só lia os livros obrigatórios do ensino (e nem todos). Enquanto amigas minhas liam os “Cinco”, ou os “Sete”, o meu pai não queria ver “livrecos” desses lá por casa, insistia em que eu devia ler clássicos. E eu, simplesmente, desisti.

Mas formavam-se histórias na minha cabeça. Quando a vida se tornava aborrecida, monótona, o que acontecia frequentemente, eu entretinha-me a inventar histórias. Passei a adolescência a fazê-lo. Mas não as passava para o papel. No meu subconsciente, ecoava a mensagem dita pela minha professora da primária: “é boa aluna, mas não tem imaginação nenhuma!” Mensagem que a minha mãe, por alguma razão, corroborava. Seria por eu ser calada?
Eu acreditei nelas. Cegamente! Talvez por desejar que gostassem de mim.

Ensinaram-me que as pessoas só gostavam de mim, se eu não as desiludisse. E contrariar um adulto era desiludi-lo. Por isso, achava eu que as histórias que se formavam na minha cabeça não deviam ter importância nenhuma. Apesar de, a partir dos dezoito/vinte anos, se assemelharem a romances inteiros.

Aconteceu casar com um leitor compulsivo e aproveitei para reatar esse gosto que estava adormecido dentro de mim. E comecei a perceber que as histórias que eu lia eram, muitas vezes, de qualidade inferior às que eu imaginava. Dava comigo a irritar-me com certos enredos sensaborões, que ficariam bem melhor se os autores lhes tivessem dado esta ou aquela viragem. Irritavam-me personagens que agiam de determinada maneira apenas para alimentar o enredo, contrariando um carácter que vinham desenvolvendo ao longo do romance.

A certa altura, já ia a meio dos trinta, perguntei-me: porque não hei de escrever as minhas próprias histórias? Se não tenho imaginação nenhuma, porque é que elas se me formam na cabeça?

Sempre gostei da ficção histórica. E, quando li a primeira biografia de D. Afonso Henriques, escrita pelo Prof. Freitas do Amaral, a imaginação soltou-se-me de tal maneira, que fiquei em pânico, ao constatar que nunca conseguiria escrever àquela velocidade, nem mesmo se me limitasse a tomar notas. E receava esquecer-me das ideias que me surgiam.

Tive de me disciplinar, desenvolver um método de escrita, que ainda estou a aperfeiçoar. Sinto que ainda não recuperei os anos perdidos, em que ignorei este meu talento. Mas, finalmente, escrevo as histórias que gostaria de ler. Crio personagens que faço questão serem verosímeis, que tenham carácter, profundidade. Para isso, ao lado da História, pesquiso em livros de Psicologia.

O mais importante, para mim, é a criação de pessoas de carne e osso e a maneira como elas interagem umas com as outras. Os meus romances centram-se nas personagens, nos seus conflitos, nas suas crenças, nas suas lutas. Porque a História é feita, em primeiro lugar, de pessoas e, só depois, de factos.

Estou a aprender, continuo a aprender, sei que estou apenas no início e que tenho ainda muito para dar."

Cristina Torrão

Passatempo D. Dinis, a quem chamaram "O Lavrador"


O tempo entre os meus livros tem para sortear, a todos os seus seguidores, 2 exemplares do livro "D.Dinis, a quem chamaram "O Lavrador", de Cristina Torrão, gentilmente cedidos pela autora. Para isso têm de responder acertadamente às questões que se seguem.

O passatempo decorre até ao dia 9 Junho.

Boa sorte!

sábado, 2 de junho de 2012

Um livro numa frase



"Não precisamos de andar à procura por sítios longínquos, aquilo que queremos encontra-se mesmo aqui ao nosso lado."

In "O sorriso dos mulheres" de Nicolas Barreau, pág. 132

Frase escolhida por: Cris

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O português inquieto de Kunai Basu


Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 432
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892318103

Quando a meio da leitura de um romance sinto necessidade de ir à net pesquisar quaisquer acontecimentos para verificar se eles foram na realidade reais, então estou no meu "mundo"! 

Ao ler a sinopse senti que se ia passar algo de muito semelhante ao que na realidade sucedeu. Eu explico:
às vezes fico indecisa se paro a leitura para investigar os acontecimentos ou a época em causa, ou se continuo até ao fim para saber mais da história... desta feita venceu a obra e só no final, depois de concluída a  história é que a minha curiosidade foi satisfeita e pude ir pesquisar aqui.

Muito bem ligada a ficção com os dados históricos, este romance leva-nos através da China de 1900, a costumes diferentes da civilização ocidental actual. Palavras como eunuco, imperatriz, sífilis, rebelião, ópio, boxers, aparecem com frequência e fazem-nos esquecer por momentos onde estamos e em que época vivemos. Também achei muito interessante rever todos os conceitos médicos e a medicina utilizada nessa época, quer a medicina ocidental e quer a oriental. 

Mais uma vez, o final fica um pouco em aberto, o que aprecio sinceramente.

Um romance de época que depois de lido merece ser investigado e apreciado devidamente! Recomendo!

Terminado em 29 de Maio de 2012

Estrelas: 5*

Sinopse:

Lisboa, 1898: António Maria, jovem médico e afamado playboy, descobre que o seu pai está a morrer de sífilis, a terrível praga que afeta todas as camadas da sociedade. Órfão de mãe desde criança, António não se conforma com a ideia de perder o pai tão cedo. Determinado a encontrar a cura, parte para Pequim, na esperança de que a medicina tradicional chinesa tenha a resposta que teima em escapar ao Ocidente. Sob a orientação do Dr. Xu, António inicia-se naquela prática ancestral. Contudo, esta não vai ser a sua única revelação a Oriente. Quando conhece a sedutora e independente Fumi, ele apaixona-se pela primeira vez. Mas à sua volta, a violência eclode. A Rebelião dos Boxers ameaça todos os estrangeiros a viver no país. António terá de decidir-se rapidamente entre a fuga e a permanência na China, a sua segurança pessoal e a possível cura para a doença. E há ainda Fumi, o amor a que ele não tenciona renunciar e que o leva a questionar tudo, alterando irreversivelmente o rumo da sua vida.