Jenny Nordberg, jornalista sueca premiada conhecida pelos seus trabalhos de investigação, escreveu este seu “As Meninas proibidas de Cabul” entre 2009 e 2014 o qual ela classifica logo a abrir como “um relato subjectivo”. Com o subtítulo “A tradição secreta de resistência e luta das meninas afegãs” este trabalho foi considerado Livro do Ano pela Publishers Weekly. Este meu texto sobre o livro faço-o recordando aquela mulher afegã, de burka, que em Outubro de 2000, no edifício das Nações Unidas em Nova York, perante dezenas de activistas feministas da Marcha Mundial das Mulheres, fez um relato emocionado sobre a opressão das mulheres afegãs; os milhares de mulheres e homens que em 2022 tentavam desesperadamente fugir do horror de um regime totalitário dos talibãs; a iraniana Narges Mohammadi, jornalista e activista dos direitos humanos, galardoada com o Prémio Nobel da Paz em 2023, que afirmou “continuarei no Irão e continuarei o meu activismo, mesmo se passar o resto da minha vida na prisão”.
À
medida que vamos lendo “As meninas proibidas de Cabul” é a
palavra “resistência” que nos ocorre.
27
de Dezembro de 2023
Almerinda Bento
Fiquei com muita vontade de ler este livro.
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