Gostei muito desta leitura porque, efetivamente, descobri uma outra Marilyn que desconhecia por completo. Para a gente comum Marilyn foi uma atriz com uma matriz marcadamente sexual e pouco mais. Este desvendar da personalidade de Marilyn, tão diferente do estereótipo instituído, deu-me muito prazer conhecer.
Marilyn não surge como uma super-mulher, não. Tem as suas contradições, os seus traumas de infância que marcaram a mulher que se tornou, as suas dependências. Mas, paralelamente é uma mulher independente, que luta pelos seus objectivos e sonhos, com ideias muito à frente do seu tempo, que procura no trabalho a sua estabilidade emocional, uma grande leitora que gostava, também, muito de escrever. Essa força e fraqueza simultâneas estão muito bem expressas nas ilustrações belíssimas a que Maria Hesse já nos habituou e que aqui, mais uma vez, casam muito bem com o texto.
Adorei e, como referi, fiquei muito interessada em ler o único livro dela publicado cá que não conheço, "O Prazer"!
Terminado em 9 de Outubro de 2021
Estrelas: 6*
Sinopse
Quem era a verdadeira Norma Jeane Baker?
A actriz mais conhecida da História do cinema, o símbolo sexual de uma era inteira, o protótipo, por excelência, de "loira burra" e, sobretudo, alguém que, até hoje, permanece uma grande incógnita. Depois de fazer os corações de Frida Kahlo e Bowie florescer, descobrindo o seu lado mais humano, María Hesse revela a alma de Marilyn Monroe, uma mulher que, como tantas outras das suas contemporâneas, explodiu todos os cânones e merece ser lembrada, hoje mais do que nunca, pelo seu talento, a sua sensibilidade, a sua inteligência e as barreiras que quebrou.
Cris
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