Leon é um menino grande para os seus nove anos, filho de mãe branca e pai negro. O seu irmão, que adora, é filho de outro pai. Jake sai à mãe, é loiro de olhos azuis. Leon adora o irmão. Toma muitas vezes conta dele, dá-lhe de comer e brinca com ele. Quando, no entanto, tem também de tomar conta da mãe significa que algo não está bem...
"O Meu Nome É Leon" é uma obra admirável pela história tão original, pela forma terna como a autora soube retratar tão bem os sentimentos de um menino que mais não quer do que ficar junto da mãe e do irmão, quando tudo aos poucos lhe vai sento subtraído. Também ele, a quem tudo é tirado, começa aos poucos a roubar pequenas moedas com o intuito de, um dia, poder juntar a sua família.
Um livro que, com mestria, nos ensina a perceber que a "nossa casa" pode ser noutro lugar, a nossa família pode ser mais alargada do que cremos e que, mesmo com uma realidade bem diferente, os sonhos não são objetos descartáveis e, como tal, não os devemos deitar para o lixo.
Inspirador, escrito na terceira pessoa mas com a força que a inocência de um menino consegue conferir à escrita e que a autora tão bem soube retratar, este livro é de muito fácil leitura, prendendo de imediato a atenção de quem o lê. Gostei muito.
Terminado em 8 de Dezembro de 2016
Estrelas: 5*
Sinopse
Uma história apaixonante sobre o vínculo inquebrável de dois irmãos. Uma lição de vida onde se descobre que o caminho para casa pode ser aquele que menos esperamos.
Um irmão adotado. Outro deixado para trás. E o colo de uma família onde nunca esperaríamos encontrá-lo. Pode o amor de uma criança juntar o que os adultos separaram?
Leon tem nove anos e um irmão bebé chamado Jake. Os dois vão viver com Maureen, mãe de acolhimento, que tem um estranho cabelo vermelho e uma barriga grande como a do Pai Natal. Maureen é uma mulher de garra que consegue conquistar o difícil coração de Leon. Mas pouco depois chega a terrível notícia: apenas a deixarão ficar com o irmão mais velho.
A tristeza de Leon é agora constante e apenas algumas coisas o fazem sorrir, como os chocolates, andar de bicicleta, enterrar as mãos na terra, sair com um amigo que é parecido com o seu pai e, sobretudo, roubar moedas até ter dinheiro suficiente para que um dia possa resgatar Jake e voltar com ele para a mãe.
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