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terça-feira, 24 de setembro de 2013
A Convidada Escolhe... "Uma Mulher Em Berlim"
Muito bom este livro! A minha opinião aqui! (Cris)
Foi a minha amiga Cristina que me falou deste livro. Ela já conhece bem os meus gostos de leitura, fruto de muitas trocas de livros e ideias, por isso foi com vontade e incentivada pela sua opinião que o li rapidamente.
Os livros que nos remetem para a História da Humanidade tem sempre um impacto muito forte em mim, foi o caso desta história verídica que me atingiu, impedindo-me de me refugiar na ideia de que tudo foi inventado, de que as pessoas não passaram por todos os traumas e provações que são descritas. Senti essa angústia ao ler este livro, testemunho verídico de uma mulher berlinense sobre a sua vida e a dos seus concidadãos no período de ocupação da sua cidade pelas tropas russas, as tropas vitoriosas da Segunda guerra Mundial.
São-nos relatados os bombardeamentos e as privações o medo a fome a miséria humana a servidão a que essa mulher e os seus concidadãos estiveram sujeitos. Sim eram os alemães, os "maus" da história, mas será que cada uma daquelas pessoas como ser individual mereceu passar pelos pesadelos que lhe foram impostos nesse terrível pós-guerra?
Terá sempre que ser “Olho por olho…”?
Cada uma daquelas pessoas ficou marcada com um estigma, para sempre, indelével, como se até eles próprios se sentissem merecedores de todos os castigos sofridos.
Há uma frase no livro que me marcou “ O total de lágrimas permanece sempre o mesmo. É absolutamente indiferente sob que bandeira ou fórmulas vivem os povos; é absolutamente indiferente o Deus que eles veneram e o salário real que eles auferem: o total de lágrimas, dores e medos que qualquer um paga pela sua existência mantém-se sempre o mesmo…”
As guerras nunca são ganhas por ninguém. Todos perdem, ontem como hoje…como sempre será!
Gostei muito, recomendo!
Marília Gonçalves
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