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domingo, 29 de agosto de 2010

Até ao fim da vida e de nós próprios


Edição/reimpressão: 2001
Páginas: 160
Editor: Dom Quixote
ISBN: 9789722020626




As minhas expectativas em relação a este livro eram elevadas. A ideia com que fiquei, dos comentários que li, era muito positiva, o que me levou a acreditar que este era "um dos livros"...Talvez por isso ficou um pouco aquém do que esperava!

Fazendo quase um monólogo, o protagonista, que tem já 75 anos, "conversa" com um velho amigo que não vê há 40 anos. Fala-nos do valor da amizade, da traição que os envolveu nessa altura, das dúvidas e das certezas que sente em relação a isso, do amor e do ódio, da infidelidade que marcou a sua vida, a da sua esposa e a do seu melhor amigo.

Gostei. É um livro que parece simples mas que se vai tornando mais complexo com o passar das folhas, pois as "verdades" que o protagonista apregoa não são confirmadas pelo seu amigo, mas sentimos que realmente aconteceram... mas às vezes torna-se um pouco monótono.

Terminado em 18 de Agosto de 2010

Estrelas: 3*

Sinopse

Um pequeno castelo de caça na Hungria, onde outrora se celebravam elegantes saraus e cujos salões decorados ao estilo francês se enchiam da música de Chopin, mudou radicalmente de aspecto. O esplendor de então já não existe, tudo anuncia o final de uma época. Dois homens, amigos inseparáveis na juventude, sentam-se a jantar depois de quarenta anos sem se verem. Um, passou muito tempo no Extremo Oriente, o outro, ao contrário, permaneceu na sua propriedade. Mas ambos viveram à espera deste momento, pois entre eles interpõe-se um segredo de uma força singular...




3 comentários:

  1. Tenho este livro cá em casa, mas nunca lhe peguei. Pelo que parece é mais interessante do que eu esperava. Quando poder hei.te dar-lhe uma hipótese :)

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  2. Adorei este livro :) para mim o melhor de Sándor Márai.

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  3. Um dos melhores livros que já li. É "um dos livros", sem qualquer sombra de dúvida. No início um pouco aborrecido, mas, a partir de determinada altura, a história, a forma como é escrita, como se desenvolve, e a explicação de todos os acontecimentos através das metáforas permanentes, tudo isto "agarra-nos" completamente. Em todas as páginas há pelo menos uma frase daquelas que gostamos de reter na nossa memória e que por vezes anotamos. Um verdadeiro "tratado da amizade", como alguém referiu. já o li há algum tempo, e ainda o conservo na memória. Aconselho vivamente.

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