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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Noutros tempos...


Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 344
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896571108

Há alturas em que penso como seria viver na época onde o rei era o dono do destino seus súbitos... E mal acabo de ler um romance histórico, fico com certeza de que, na corte, não haveria lugar para mim!

Era tudo tão diferente (seria?), com intrigas sem fim em torno de lutas intensas pelo poder! Talvez por isso mesmo, para entrar em mundos diferentes do habitual, goste de pegar, de quando em vez, num romance histórico.

E, neste, ficamos a conhecer a 5ª mulher de Henrique VIII, Catarina Howard, seus amores, encontros e desencontros, seus erros e suas tentativas de melhorar as acções do rei que se estava a tornar num rei tirano, mandando executar quem lhe fizesse frente. Numa Inglaterra do séc XVI onde duas facções - católicos e anglicanos - tentavam a todo o custo agradar ao rei, seduzindo-o para se tornarem mais poderosas, as vontades e desejos de Catarina nada significavam. Rodeada por gente que queria, a todo o custo, vê-la fora da alcova do rei, esta rainha esteve pouco tempo no trono e o seu fim foi trágico!

Contado com uma mestria ímpar, este romance deixa-nos a suspirar por um fim que sabemos não ser possível, já que logo nas primeiras páginas somos confrontados com  o destino de Catarina... Merece nota 5 e recomendo a todos os que gostam de romances históricos! Muito bom mesmo!

Terminado em 31 de Abril de 2011

Estrelas: 5*

Sinopse

Como quinta rainha de Henrique VIII, Catarina Howard não estava preparada para o que o futuro lhe reservava... 
Quando a jovem e bela Catarina Howard se converte na quinta mulher de Henrique VIII, na época com 50 anos, este parece ter alcançado a plena satisfação. O reinado da futura rainha está, contudo, destinado a ser breve e doloroso, pois é forçada a lutar com inimigos muito mais poderosos e calculistas do que previra, numa corte onde qualquer movimento errado pode significar a sua desgraça. Querendo apenas amor, Catarina é compelida a negar os desejos do seu coração a favor da ambição da família. Mas, ao fazê-lo, oferece involuntariamente aos que procuram derrubá-la uma arma muito eficaz: o seu próprio passado romântico. 
O Erro da Rainha é uma narrativa trágica de uma mulher apaixonada e idealista que se esforça por lidar com as intrigas da corte e com os anseios do seu coração.


Um pouco de História



Henrique VIII de Inglaterra (nascido: Henry Tudor; 28 de junho de 1491 — 28 de janeiro de 1547) foi rei de Inglaterra a partir de 21 de abril de 1509 (coroado a 24 de junho de 1509) até à sua morte. Foi-lhe concedido o título de rei da Irlanda pelo Parlamento Irlandês em 1541, tendo obtido anteriormente o título de Lorde da Irlanda. Foi o segundo monarca da dinastia Tudor, sucedendo a seu pai, Henrique VII, e pretendente ao trono francês.
Henrique VIII foi uma figura marcante na História, ficando famoso por se ter casado seis vezes e por ter exercido o poder mais absoluto de entre todos os monarcas ingleses. Entre os fatos mais relevantes de seu reinado se inclui a ruptura com a Igreja Católica Romana e seu estabelecimento como líder da Igreja da Inglaterra (ou Igreja Anglicana), a dissolução dos monastérios, e a união da Inglaterra com Gales.
Em 28 de julho de 1540, Henrique casou-se com a jovem Catarina Howard, prima de Ana Bolena.[17] Ele estava encantado com a nova rainha. Logo após o casamento, entretanto, Catarina teve um caso com o cortesão Thomas Culpeper. Ela também empregou como seu secretário, Francis Dereham, com quem tinha tido um caso antes de se casar com Henrique VIII. Thomas Cranmer apresentou evidências das atividades extra-conjugais da rainha, a Henrique e, embora este não tivesse acreditado, mandou Cranmer conduzir investigações que acabaram resultando na implicação de Catarina. Quando interrogada, a Rainha admitiu o caso com Dereham mas alegou que foi forçada por ele a ter esta relação extra-conjugal, porém Dereham delatou o relacionamento de Catarina com Thomas Culpeper. O casamento com Catarina foi anulado rapidamente após sua execução. Como no caso de Ana Bolena, Catarina Howard pode ter sido vítima de uma acusação falsa de adultério, porém nada conseguiu ser provado.


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