
Os seus últimos 3 anos foram vividos num orfanato. Seus pais, para o proteger, deixaram-no lá. Mas na sua ingenuidade, ele foge, achando que os consegue encontrar...
Este livro é destinado a um público juvenil. No entanto, adorei lê-lo. Podem ver isso nas estrelas que lhe conferi. Confesso que, a princípio, achei que a ingenuidade que é uma característica do personagem principal quase durante toda a narrativa, era um pouco exagerada. Engraçada sim, mas um pouco exagerada. No entanto, fui mudando de opinião no decorrer da leitura e achei uma "delícia" a forma como ele vai-se apercebendo do horror que grassa à sua volta e, assim, perdendo a sua meninice.
Bem descrito, com uma profundidade de sentimentos que é deixada transparecer nos personagens de origem judia, é um livro que vai trazer aos leitores (juvenis e não só) algumas horas de leitura frenética. O fim, que considerei perfeito, deixa o leitor sossegado e inquieto, ao mesmo tempo.
Adorei esta leitura! Aconselho vivamente a todos os leitores!
Terminado em 26 de Dezembro de 2017
Estrelas: 6*
Sinopse
«Toda a gente merece ter alguma coisa boa na vida, pelo menos uma vez.»
A vida de Felix Salinger não é nada fácil. Ele é judeu e vive num orfanato na Polónia dos anos 40, em plena Segunda Guerra Mundial. Felix gosta de ler, escrever e contar histórias. Até que um dia, decide fugir para procurar os pais.
A determinação, inteligência e imaginação de Felix vão ajudá-lo a lidar com situações muito difíceis, no meio de nazis e cidadãos apavorados, e a encontrar pessoas maravilhosas, como a pequena Zelda e o velho Barney. Contada na primeira pessoa, por uma criança cheia de sonhos e muito inocente, esta emocionante história aborda a infância, a solidariedade, a amizade, a coragem e a esperança no meio do drama da guerra.
Um livro que nos toca, que não se esquece. Pode ser lido por várias gerações, que o vão entender, certamente, de forma diferente.
Cris
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