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segunda-feira, 20 de maio de 2024

"A Minha Madrasta" de Inês Neves Rosa e Mariana Dimas


A Teresa tem uma madrasta e está pensativa. A Joana não é parecida com as madrastas das histórias dos livros que possui e isso fá-la interrogar-se. A Joana afinal é boa ou má? Nada como perguntar à mãe e esta, com algumas questões simples mas certeiras, faz com que a Teresa perceba que rotular uma pessoa não está certo. A Joana é sua amiga e trata-a muito bem e com muitos mimos. 

E que tal dizer o que a andava a preocupar e falar com a própria Joana sobre isso?

Com ilustrações simples, frases curtas, a mensagem passa bem para os mais pequeninos. As madrastas são muitas vezes “boasdrastas” e aquelas que aparecem nos livros não são iguais às que existem na vida real.

Um tema que deve ser abordado com honestidade e com exemplos práticos para que as crianças percam os seus medos e para que aprendam também a expressá-los. 




Cris


quarta-feira, 15 de maio de 2024

"Conto de fraldas" de Álvaro Magalhães


Gosto tanto deste "tipo" de imagens com bonecos tão fofos que me deliciei, antes de ler esta história, em folhear as páginas todas até ao fim só para as contemplar! Estão cheias de pormenores que elas próprias contam esta ou outras histórias que queiramos inventar ou acrescentar...

Findo isso, passei à leitura da história "casando" as imagens com as palavras.

Tim, o bebé urso, perdeu-se da mãe depois de uma grande tempestade. A sua fralda, ao fim de alguns dias, começou a cheirar pessimamente e os outros animais fugiam dele e do cheiro que dele imanava. Que fazer? Porque é que a sua mãe não o encontrava?

História muito divertida à volta de um ursinho perdido e das suas peripécias até ser encontrado pela mãe.

Os pequeninos vão adorar e rir muito! Claro que acaba tudo bem como são todos os contos de "fraldas"!




Cris

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Resultado do Passatempo "Toca a comentar!" - Mês de Abril

Anunciamos o vencedor deste passatempo referente ao mês de Abril.

Este é o link para o post onde se encontra anunciado o passatempo.

Assim, através do Random.Org, de todos os comentários efectuados nesse mês, foi seleccionada uma vencedora! Foi ela:

Alexandra Guimarães

Parabéns! Terás que comentar este post e enviar um email para otempoentreosmeuslivros@gmail.com até ao próximo dia 22, com os teus dados e escolher um de entre estes dois livros:

Cris

quarta-feira, 1 de maio de 2024

"Fahrenheit 451" de Ray Bradbury

Confesso que me custa ler obras onde mundos imaginários imperam e, por


essa razão, são poucos os livros que leio de ficção científica / distopias. Mas os que li, gostei e passadas algumas páginas o desconforto vai desaparecendo. Aconteceu com este livro, que queria há muito ler, e do qual todos me falavam bem.

O que muitas vezes acontece é que algumas situações que são descritas e que à partida são irreais acabam por nos ser familiares, ou porque o mundo já as viveu ou porque o medo/perigo que elas venham a acontecer é grande. Este livro é exemplo disso.

Foi escrito em 1953 e é impressionante a crítica profunda nele contida a um mundo em que o mais fácil e permitido é não pensar, não sentir, em que os livros são objectos perigosos e que precisam de ser abolidos. Muitos ditadores pensaram o mesmo e a História do nosso mundo assim o mostra. A educação, para alguns, é perigosa porque leva à crítica, ao pensamento.

O prefácio da edição da Saída de Emergência, refere que só deve ser lido no final. Assim o fiz. Retirei uma frase que fez todo o sentido para mim: "Quando saiu nos Estados Unidos, em 1953, Fahrenheit 451 foi lido como um manifesto contra a censura, como um panfleto contra todas as inquisições. Estaline tinha morrido nesse ano, a memória de Hitler ainda estava bem viva (...)".

É um mundo distópico sim, este que Ray Bradbury nos apresenta mas algumas reflexões fazem sentido hoje no mundo actual. Os bombeiros servem, não para apagar os fogos, mas para incendiar os livros; as pessoas vivem alienadas com as televisões que ocupam paredes inteiras das casas e que lhes fornecem "famílias" fictícias. Guy Montag é bombeiro. É muito interessante acompanhar o seu desabrochar, mas não me quero alongar para não vos contar demasiado.

Muito interessante. Leiam. Reflictam.

Terminado em 10 de Abril de 2024

Estrelas: 5*

Sinopse

Como uma mensagem mais relevante do que nunca, venha descobrir o clássico profético de Ray Bradbury sobre o poder da resistência à tirania política. Guy Montag é um bombeiro. O seu emprego consiste em destruir livros proibidos e as casas onde esses livros estão escondidos. Ele nunca questiona a destruição causada, e no final do dia regressa para a sua vida apática com a esposa, Mildred, que passa o dia imersa na sua televisão. Um dia, Montag conhece a sua excêntrica vizinha Clarisse e é como se um sopro de vida o despertasse para o mundo. Ela apresenta-o a um passado onde as pessoas viviam sem medo e dá-lhe a conhecer ideias expressas em livros. Quando conhece um professor que lhe fala de um futuro em que as pessoas podem pensar, Montag apercebe se subitamente do caminho de dissensão que tem de seguir. Mais de sessenta anos após a sua publicação, o clássico de Ray Bradbury permanece como uma das contribuições mais brilhantes para a literatura distópica e ainda surpreende pela sua audácia e visão profética.