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quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Experiências na Cozinha: "Healthy Bites"

Vocês pertencem ao "Team marmita"?


Levo frequentemente comida de casa para o emprego. Basicamente por duas razões: porque fica mais barato e porque aproveito o resto do tempo da hora do almoço para fazer outras coisas... Aliás, nem teria tempo para fazer o que gosto se não fosse assim! Vou muitas vezes à minha aula de pilates e, noutros dias, vou ler para o jardim ou para a biblioteca, conforme o tempo! Claro que vou almoçar com o team do restaurante algumas vezes mas não fora o convívio, o resto não me agrada muito... Servem sempre mais do que como habitualmente e eu, que não gosto de deitar comida fora, tenho de ficar empanturrada! 

Este é um livro de marmitas que tem um pouco de tudo. Refeições nada complicadas, isentas de glúten e de produtos refinados. Como pano de fundo está uma organização fantástica que é o desejo de todos, creio. Tem também, para além da refeição principal, muitos snacks, nada difíceis de fazer e que podem comer a meio da manhã ou ao lanche.

Trazemo-vos hoje umas bolachinhas de aveia com pepitas de chocolate. Fiz algumas alterações à receita. O óleo de coco que tinha estava a acabar e juntei então um pouco de azeite. Não coloquei baunilha porque não tinha. Mas ficaram perfeitas como podem ver nas imagens! 

Uma nota: na receita quando é referido o "ovo de linhaça" é feito com  linhaça moída. Pelo menos foi assim que aprendi e não quis arriscar...

Ora vejam e, vá lá, podem-se babar!




Palmira e Cris

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Para os Mais Pequeninos: "Um Dia Em Grande"


Achei muito interessante este pequeno livro e a colecção em que está inserido, a NEE Superpoderes. NEE: necessidades educativas especiais. Dirigido aos pais e aos mais pequeninos.

São livros para serem lidos em conjunto, pai/educador e educando, de modo a atingirem mais rapidamente os seus objectivos. Este livro tem como pano de fundo falar sobre a ansiedade aos mais pequeninos para que eles reconheçam esse estado de espírito em si mesmos e para que possam falar sobre ele quando necessário. Para que não se torne tudo um bicho papão, esses sentimentos que, por vezes, dominam sem querer as nossas atitudes e condicionam o nosso comportamento. Dar pequenos/grandes superpoderes que ajudam a combater os picos de ansiedade com que, cada vez mais cedo, o ser humano se vê confrontado.

A história é simples. A Rita tem de levar um objecto preferido para a escola e falar dele em frente aos coleguinhas. Mas está nervosa, com medo de esquecer o que quer dizer e que os colegas gozem com ela...

As notas finais ensinam os pais e educadores a perceber as situações, a saber lidar  com elas e quais as ferramentas que podem transmitir ao pequenito que se vê envolto nesses sentimentos que lhe causam aflição.

Educativos e muito interessantes, já existem mais três livros desta colecção: sobre o autismo, a dislexia e PHDA.

 




Cris

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

A Convidada escolhe: Os Memoráveis

 Os Memoráveis, Lídia Jorge, 2014


É difícil que, quem tenha vivido o 25 de Abril, se identifique com essa data e com o que ela representa, não se emocione com algumas das páginas deste livro de Lídia Jorge. Sendo uma obra de ficção, a autora faz-nos reviver episódios desse dia, servindo-se para isso de personagens que identificamos com alguns dos homens que estiveram ligados a esse dia libertador. Mas dentro da História que identificamos com a história de um povo vai-se entrelaçar a história de Ana Maria a narradora, jornalista da CBS e do pai António Machado, jornalista de referência nos anos da revolução, famoso pelas suas crónicas lúcidas e implacáveis contra o capitalismo e contra o então embaixador americano em Portugal.

Regressando a Portugal ao fim de cinco anos, com a incumbência de recolher material para o argumento para um filme de uma séria intitulada “A História Acordada”, o desafio que foi colocado a Ana Maria é contar a história de uma revolução dos cravos “a única metralha de que se socorreu o povo para derrubar os velhos tipos”. Habituada a missões difíceis em palcos de guerra no Médio Oriente, ela volta à cidade de Lisboa e à casa paterna para construir um argumento em torno de uma revolução pacífica que aconteceu há trinta anos e de que ela própria tem vagas referências ou lembranças.

O pai, como jornalista e protagonista daqueles dias memoráveis, poderia ser uma ajuda preciosa para o seu trabalho, mas a distância que os levou a separarem-se há cinco anos, criou entre eles uma relação baseada em “um não pergunta, para que o outro não pergunte”. Assim, a partir de uma fotografia que o pai guarda no seu escritório, vai abordar os protagonistas presentes num jantar memorável em Agosto de 1975 no “Memories”, para que lhe dêem a sua visão única e pessoal do dia 25 de Abril. Os relatos e o reflexo da passagem do tempo são uma história multifacetada da beleza e da decadência dos que fizeram o 25 de Abril. Se para um tudo aquilo foi um milagre, também há quem não queira dar testemunho para a CBS, ou quem esteja marcado por uma mancha na reputação por uma acusação falsa, quem se queira apagar entre os cinco mil que se puseram em movimento, ou quem tenha enveredado por um mundo de fantasia. De todos os testemunhos, sem dúvida o mais emotivo aquele que é dado pela viúva de Charlie 8 “o rapaz dos tanques e dos chaimites”, aquele que pôs o relógio da história a andar, mas que o regime maltratou, negando-lhe uma pensão que não negou aos torcionários da pide.

Um belo livro evocativo dum momento histórico único e repleto de esperança, não mascarando o apagamento, o desalento, os desencontros, as diferenças e o perigo do esquecimento. Mas que faz ressaltar que os valores da amizade e da solidariedade não se apagam quando os amigos deles mais precisam, quando desistiram da vida.

21 de Setembro de 2020

Almerinda Bento

domingo, 27 de setembro de 2020

Ao Domingo com... Susete Lourenço

Quem sou eu?

Olá sou a Susete Lourenço, e a organização esteve sempre presente na minha vida. Nunca me senti bem em espaços com muita tralha e não podia ver uma gaveta por arrumar.

Levou-me o destino a escolher a área da organização da documentação, onde trabalhei durante 24 anos.

Como estagiária, na Biblioteca do ISCTE, no primeiro emprego na Bolsa de Valores de Lisboa no Centro de Documentação, e depois na Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários – CMVM, também na Biblioteca e Arquivo, como responsável das duas áreas.

No último ano de permanência na CMVM, não me sentia realizada, precisava de mudar, fazer algo diferente, mas fui ficando. Mudar para onde? A fazer o quê? Resignação.

Em 2016, o desconforto dentro de mim aumentou, a falta de motivação de manhã para ir trabalhar começou a incomodar-me, mas mais uma vez tentei não ligar.

O meu corpo começou a dar-me sinais de que eu não estava bem. Tensão arterial alta, noites que dormia muito pouco, um cansaço sempre presente e um mau humor terrível. Medicada continuei a trabalhar.

Em setembro, senti-me mal: um peso no peito que não me deixava respirar, uma sensação estranha no meu corpo que não consigo adjetivar, e durante uma conversa com um colega de trabalho a minha língua enrolou-se. Acabei por ir ao hospital. Tensão muito alta e “por sorte” como disse o médico não tinha tido um AVC. Ainda hoje não sei explicar muito bem como não aconteceu o pior.

Diagnóstico: cansaço extremo com necessidade de descanso 4 meses em casa, aquilo que agora se chama de “burnout”.

4 meses em casa? E o trabalho? E a Vida?

Mas foi muito importante esta paragem forçada. Repensei muitas coisas, comecei a valorizar e a desvalorizar outras, mas acima de tudo percebi que não estava feliz naquela Vida porque não estava alinhada com o meu Propósito de Vida. Mas o que é isso, Propósito de Vida? É sentir que faz sentido aquilo que fazemos, que muda a minha vida e das outras pessoas. Fazer a diferença, pela positiva.

Regressei ao trabalho, mas nada mais fazia sentido naquela Vida. A minha tensão arterial voltou a subir e eu percebi que tinha de mudar de vida ou poderia não voltar a ter a mesma sorte que tinha tido meses antes. Medo, foi o que senti, mas percebi que tinha mesmo de mudar.

Em agosto de 2017, tomei a decisão consciente e pedi a demissão. Sai sem trabalho, sem ideia do que ia fazer. Mas rapidamente percebi que o que eu queria fazer era ajudar pessoas a serem mais felizes. Percebi que a organização permite além de outras coisas a felicidade e foi assim que encontrei o meu caminho.

Criei a Home Optimizer, em março de 2018. Uma empresa de consultoria na área da organização, onde a nossa missão é inspiramos as pessoas a desenvolverem soluções de organização, para funcionarem melhor e ganharem tempo, bem-estar e qualidade de vida, para que sejam verdadeiramente felizes.

Durante estes últimos anos, fiz formação na área da organização na International Association of Professions Career College, tornei-me a primeira Professional Member em Portugal, da conceituada NAPO – National Association of Productivity & Organizing com o certificado de Live Transitions. A formação continua em áreas e ferramentas complementares para o bom desempenho desta profissão: Feng Shui, Comunicação consciente, Search Inside your self, da Google e outras.

O livro Casa Organizada, Vida Feliz era um sonho que foi sendo adiado, até ao dia que a Editora 20|20, me contactou e desafiou a escrever um livro sobre organização.


E cá está ele, pronto para ser partilhado.

Na primeira parte do livro, partilho dicas e sugestões de organização e limpeza para cada uma das divisões da casa. Para tornar ainda mais fácil a compreensão das sugestões, vou dando exemplos de situações que acontecem lá por casa e de como resolvo cada uma delas. Desta forma, espero conseguir despertar a sua criatividade e imaginação para as suas próprias organizações, mantendo a alma do seu espaço.

Na segunda parte do livro, abordo como a organização pode ajudar em alguns desses momentos de transição, como num processo de luto de um ente querido, num divórcio, na mudança de casa, na saída dos filhos de casa e, por fim, no processo de mudança dos idosos para uma casa de repouso ou para a casa dos filhos.

Dizemos muitas vezes que não temos tempo para nos organizarmos, mas este é um dos melhores investimentos que podemos fazer para ganhar mais tempo livre. Às vezes, as mudanças necessárias podem parecer complicadas, mas, na maioria das vezes, basta apenas alguns pequenos ajustes para fazer a diferença na vida. Ser organizado não é sobre como as coisas parecem ser, mas sim sobre a forma como nós sentimos as coisas. Ser organizado permite-nos ser mais produtivos, tanto na nossa vida pessoal, como na profissional. Existem estudos científicos que comprovam que um ambiente desorganizado torna as pessoas pouco produtivas, pouco felizes, existindo uma má gestão do tempo. Como diz uma colega brasileira, Thais Godinho, «Quem não se organiza, agoniza!». Assumir o compromisso de se organizar pode significar tirar mais proveito da sua vida. Invista na organização da sua vida pessoal e profissional.

A organização muda Vidas, não se esqueça disso.


Susete Lourenço











sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Para os Mais Pequeninos: " Eu Sou a Ágata"


É importante sentirmo-nos especiais! É disto que fala este livro. De como todos somos especiais e é importante que saibamos isso! 

Ágata nasceu com as orelhas da mãe porca e com o nariz do pai urso. Sentia-se diferente! Um dia a professora pediu-lhes para mencionarem algo que os fazia especiais. Ágata não soube o que dizer... até que todos os colegas juntos souberam ajudá-la a perceber que ela era ÚNICA!

Um livro que, para além da mensagem que pretende transmitir, é um regalo para os olhos com tantas imagens sugestivas e bonitas! 

Um bom momento passado com os mais pequeninos!  

 





Cris

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

"Apneia" de Tânia Ganho

AVISO: Este livro deve ser lido em doses homeopáticas! Expresssão utilizada por uma amiga livrólica que traduz lindamente a carga emocional que esta obra transporta e que passa para o leitor!


Eu sei que são 700 páginas, que é um tijolo (tenho o livro físico, oferecido por outra amiga livrólica, mas li-o em ebook) mas a primeira recomendação que faço é que o devem ler, a segunda é que o façam em doses reduzidas em cada dia. Não é para estômagos fracos, nem para pessoas que queiram um romance cor de rosa. Mas, quem quiser tomar conhecimento da dor que algumas pessoas passam (neste caso uma mulher) nos processos de custódia dos filhos, na dor infligida às crianças inocentes que são manipuladas pelos pais e de como são vitimas de guerras onde impera o ódio, então devem lê-lo!

Estou a escrever a quente! Acabei de ler há pouco. Prefiro assim, quando as palavras se revoltam cá dentro e que têm dificuldade em sair... Não achei repetitivo nem exaustivo este livro. Achei necessário! São páginas e páginas que refletem o ódio, o desamor, a lentidão da justiça portuguesa, o não querer tomar decisões, o "deixa andar" à espera que algo ocorra. O agir depois em vez de prevenir! 

Como disse no meu IG, Tânia Ganho sabe escrever! Ponto. Mas a que preço? Não imagino sequer o que lhe custou escrever este livro. Ou melhor, penso que não o poderá ter feito sem sair oprimida nem sufocada com as suas próprias palavras. E a razão é muito simples: a história pode ser ficção para muita gente, pode ser inventada, mas para muitas pessoas é a história da sua vida. E isso pesa no leitor e há-de ter pesado na Tânia quando, ela também, se viu obrigada a mergulhar nesta história. É que, se o leitor consegue dividir o livro aos poucos (li em conjunto com um grupo de amigas uma média de 30 páginas por dia) e consegue acabá-lo nos meros 23/24 dias, a autora demorou... quanto tempo a escrevê-lo?

Nas últimas 100 páginas o ritmo acelerou de tal forma que não consegui mantêr a leitura nessas doses homeopáticas, tendo que acabar rapidamente a leitura para terminar com o sufoco.

Um grito, um alerta! Que chegue a quem de direito! Muito bom! Recomendadíssimo!

Nota: Não sei se "conhecem" a Tânia! Mas a sua escrita é simplesmente fabulosa, sem floreados desnecessários, direta e tão, mas tão, verdadeira! E este não é o seu primeiro livro, não. Pesquisem e leiam-na! A sua escrita merece! 

Terminado em 19 de Setembro de 2020

Estrelas: 6*

Sinopse

Quando Adriana ganha finalmente coragem para sair de casa com o filho de cinco anos, pondo fim ao casamento com Alessandro, mal pode imaginar que o marido, incapaz de aceitar o divórcio, tudo fará para a destruir – nem que para isso tenha de destruir o próprio filho. APNEIA é uma viagem ao mundo sórdido da violência conjugal e parental, através de um labirinto negro em que os limites da resistência psicológica são postos à prova, ameaçando desabar a qualquer instante, e dos meandros tortuosos de uma Justiça por vezes incompreensível, desumana e desfasada da realidade. Escrito com uma sobriedade e frieza inquietantes, APNEIA é um romance intenso, absorvente e perturbador, que ilustra com uma autenticidade desarmante o estado de guerra em que vivem milhares de famílias estilhaçadas, e com o qual, inevitavelmente, muitos leitores se vão identificar, encontrando nestas páginas ecos da sua própria experiência.

Cris

terça-feira, 22 de setembro de 2020

"A Rapariga no Gelo" de Robert Bryndza

Já nem consigo precisar por quanto tempo este livro esteve na estante à espera de vez! E nem sei explicar porquê já que tinha ouvido opiniões muito favoráveis acerca dele e dos restantes desta saga.

Não sou uma expert em policiais/thrillers mas gosto muito de os ler para intercalar com leituras diferentes, algumas mais pesadas psicologicamente. A violência aqui, neste livro, traduz-se nos aspectos físicos, revelados nas inúmeras mortes/assassínios que vão surgindo no decorrer da trama.

O caso que a detective chefe, Erika Foster, está a tentar resolver e a forma como decorrem as suas investigações sobre o mesmo, estão interligados com toda a sua história pessoal. Estes dois lados da vida da investigadora - profissional e pessoal - sofrem altos e baixos que prendem o leitor e fizeram com que as páginas e a leitura fluíssem rapidamente.

Mesmo achando que algumas críticas ao livro podem ter alguma razão, nomeadamente a menção a alguns clichés, não achei que isso diminuisse o meu interesse. Pelo contrário, para mim, a intriga vai aumentando com o decorrer da leitura e as últimas páginas são frenéticas. 

Alguns aspectos, que gostei particularmente, prendem-se com o carácter humano dos investigadores, com as suas fraquezas (e riquezas), próprias de pessoas comuns. Erika está a passar por um momento muito frágil psicologicamente mas o seu foco no trabalho, em parte para fugir a essas fragilidades, fá-la agir com muita lucidez e perspicácia.

Achei também interessante, embora não inédito, que o assassínio tivesse voz ativa como narrador. Perceber a sua forma de pensar e o seu raciocínio ajuda a tentar descobrir de quem se trata... tarefa inglória, no meu caso, porque só me apercebi de quem seria o culpado por tantas mortes quando essa dúvida surge na própria detective.

Gostei desta leitura, li com prazer e entreteve-me como desejava. 

Terminado em 14 de Setembro de 2020

Estrelas: 5*

Sinopse

OS SEUS OLHOS ESTÃO ABERTOS.

OS SEUS LÁBIOS PARECEM QUERER FALAR.

QUE SEGREDOS ESCONDE... A RAPARIGA NO GELO?

Quando um rapaz descobre o corpo de uma mulher debaixo de uma espessa camada de gelo num parque do sul de Londres, a inspetora-chefe Erika Foster é imediatamente chamada para liderar a investigação.

Ao mesmo tempo que luta contra os seus demónios pessoais, enfrenta um assassino altamente mortífero e que se aproxima tanto mais dela quanto mais próxima ela está de expor ao mundo toda a verdade. Conseguirá Erika apanhar o assassino antes de ele escolher a próxima vítima?

A vítima, uma jovem bela e rica da alta sociedade londrina, parecia ter a vida perfeita. No entanto, quando Erika começa a investigar o seu passado, vislumbra uma relação entre aquele homicídio e a morte de três prostitutas, encontradas estranguladas, com as mãos amarradas, abandonadas nas águas geladas de outros lagos de Londres.

Cris

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

"O Caderno dos Sonhos" de Julien Sandrel

Um livro "leve" que se lê rapidamente!  Coloquei aspas na palavra leve porque ao lermos a sinopse verificamos que o assunto é pesadíssimo (uma mãe assiste ao acidente de seu filho) mas há qualquer coisa na escrita do autor que leva-nos a acreditar. Acreditar que o amor move montanhas e que tudo pode acabar bem.

A escrita é escorreita e intimista. Os sentimentos a nu. Um amor que não tem fim, que não é perfeito mas que é o possível. E o que parecia impossível acontece. 

A dor que uma mãe sente ao ver o seu filho na cama de um hospital, a lutar entre a vida e a morte, está muito bem espelhada aqui nas palavras do autor mas a sensação que permanece no leitor durante toda a leitura (e que já referi anteriormente) é que tudo vai passar e tudo se recomporá para melhor!

Leitura agradável, que se faz em "três tempos". Aconselho para leitores românticos!

Terminado em 6 de Setembro de 2020

Estrelas: 4*

Sinopse

Thelma é mãe solteira de Louis, um adolescente de 12 anos. Como todas as mães, faria tudo pelo seu filho, mas as solicitações de uma vida profissional exigente sobrepõem-se mais vezes do que seria desejável aos pedidos de atenção do jovem. Numa fatídica manhã, tudo muda: irritado com a falta de atenção da mãe, zangado e desiludido, Louis acelera no seu skate e, poucos metros adiante, é colhido por um camião. No hospital, o prognóstico é pouco animador. Louis está em coma e não há sinais de recuperação. Thelma enfrenta o seu pior pesadelo. Em casa, enquanto reúne algumas coisas do filho, Thelma encontra um caderno onde Louis tem vindo a registar os sonhos que gostaria de concretizar. A mãe decide, então, viver por ele cada um desses sonhos.

Talvez recupere. Talvez volte para ela. E, se não voltar, Louis terá pelo menos vivido pelas histórias da mãe a vida com que sempre sonhou.

Uma história comovente sobre amor, família, esperança e, acima de tudo, sobre o que é realmente importante na vida.

Cris

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Novidade "Saída de Emergência"

"Positivo "de Camryn Garrett

Simone está a começar do zero numa nova escola e desta vez as coisas serão diferentes. Está a fazer bons amigos e a escrever uma peça para Miles, o rapaz que a faz derreter sempre que o vê. A coisa que menos deseja é que se saiba que ela é seropositiva, porque da última vez... Bem, da última vez as coisas ficaram feias.

Manter a sua carga viral sob controlo é fácil, mas preservar o segredo do seu diagnóstico não é tão simples. À medida que Simone e Miles começam a avançar na sua relação – com beijos tímidos a evoluir para algo mais –, ela sente uma inquietação que é mais do que borboletas na barriga. Ela sabe que tem de lhe contar que é seropositiva, mas está apavorada com a forma como ele poderá reagir. Até que encontra um bilhete anónimo no seu cacifo: Sei que tens VIH. Tens até ao Dia de Ação de Graças para deixar o Miles. Ou toda a gente vai ficar a saber.

O primeiro instinto de Simone é proteger o seu segredo a todo o custo, mas quando vai descobrindo os medos e preconceitos na sua comunidade, começa a perguntar-se se a única forma de os superar não será enfrentando os inimigos de cabeça erguida...

Para os mais pequeninos: "A Sinfonia dos Animais"


Só pelo nome do autor deste livro (sim, é Dan Brown!) fiquei já interessada em lê-lo. Decerto aconteceu isto com  leitores mais cotas... Mas se essa curiosidade foi o mote principal para ficar atraída, não foi por ela que fiquei maravilhada.

Tive oportunidade de estar presente na apresentação do livro na FLL (normas de segurança obedecidas) e de ouvir falar de alguns pormenores que despertaram ainda mais a minha vontade de o ler. Pistas? Enigmas? Só Dan Brown mesmo!

Foi tudo pensado ao pormenor! O nome é indicativo do que se irá passar nas suas páginas: animais e música. Mas música a sério? SIM! Através de um sistema de código QR  e com uma app gratuita que descarregas para o telemóvel consegues ouvir a música diferente que está associada a cada animal/cada página! 21 melodias feitas pelo autor, que é amante de música clássica e que, desde criança, nasceu num ambiente propício (seus pais eram músicos!).

E depois há os enigmas! Também o início te prepara para o que deves ter em atenção! São letras escondidas nas ilustrações que formam um instrumento musical, é uma abelhinha escondida que deves encontrar em cada página, um enigma final. Podes procurar as soluções no site da Bertrand Editora.

E depois, deixa-te encantar por esta história em verso, pelas ilustrações lindas, pelas páginas coloridas, pela mensagem em cada página e pela beleza da última página! Divirtam-se ao mesmo tempo que as vossas crianças. Elas vão perceber que a vossas alegria é sincera!






Cris

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Experiências na Cozinha: "a cozinha flexi"

Andava para experimentar fazer papas de aveia já há muito tempo... sinceramente não sei qual a razão da demora. 

Folheando este livro não tive mais desculpas: são super rápidas de fazer e, apressada como sou, já a aveia e a bebida vegetal estavam ao lume, quando lhes juntei a pitada de sal, o pau de canela e bocadinhos de tâmaras... fui mexendo nos intervalos e pronto! Estava pronta! Depois foi só colocar os toppings. Escolhi tons amarelos e terra. Dizem que vem aí o outono e estas papas morninhas sabem muito bem!


 

Quero falar-vos um pouco deste livro e do que o autor apelida de "cozinha flexi"... Se pesquisarem um pouco (o autor refere isso também), vão perceber que o consumo desenfreado de carne, que se verifica nos dias de hoje, está a consumir em demasia os recursos do nosso planeta (para produzirmos 100gr de vitela sao necessarios 7000 l de agua) que poderiam ser utilizados para outros fins. Não posso deixar de vos mostrar, numa das fotos que apresento, um parágrafo que achei preocupante.


E de onde surge então "a cozinha flexi"?

Se tentarmos consumir menos carne, alternando com outros alimentos, a nossa alimentacao será mais rica e podemos, TODOS, ajudar neste problema que é nosso.

Este livro possui, assim, muitas receitas úteis, algumas de carne e peixe, mas muitas outras vegetarianas que nos permitem decidir e variar. Vamos experimentar e sair da nossa zona de conforto?

Palmira e Cris