Desafio qualquer um a ler este livro! Quando já quase meio mundo o tinha lido e falado maravilhas dele, achei que era altura de lhe pegar. Morava há tanto tempo nas minhas estantes que, quanto mais falavam dele, mais eu me retraía para o ler... Foi mais uma leitura conjunta com algumas meninas de blogues e canais que me fez decidir. Ia a medo, confesso. Quando as expectativas são altas...
Que dizer? Como não gostar? A escrita é simples embora denotando uma apurada pesquisa sobre os temas tratados, todos relacionados com a II Guerra. Mas o enredo é fabuloso, de uma envolvência crescente que nos faz querer esquecer por completo as nossas obrigações diárias... e parar por completo para ler! As últimas 100 páginas são terríveis! Mesmo que não sejam sensíveis desafio-vos a poisar o livro para irem dar uma volta. As imagens que o vosso cérebro visionou com a leitura acompanhar-vos-ão, tenho a certeza!
Não vos vou contar a história, é verdade, mas volto a desafiar-vos para esta leitura. Este NÃO é mais um livro sobre o holocausto. É UM dos livros, um dos tais!
Terminado em 14 de Março de 2019
Estrelas: 6*
Sinopse
Na tranquila vila de Carriveau, Vianne despede-se do marido, Antoine, que parte para a frente da batalha. Ela não acredita que os nazis vão invadir a França… mas é isso mesmo que fazem, em batalhões de soldados em marcha, em caravanas de camiões e tanques, em aviões que enchem os céus e largam as suas bombas por cima dos inocentes. Quando um capitão alemão reclama a casa de Vianne, ela e a filha passam a ter de viver com o inimigo, sob risco de virem a perder tudo o que têm. Sem comida, dinheiro ou esperança, e à medida que a escalada de perigo as cerca cada vez mais, é obrigada a tomar decisões impossíveis, uma atrás da outra, de forma a manter a família viva. Isabelle, a irmã de Vianne, é uma rebelde de dezoito anos, que procura um objetivo de vida com toda a paixão e ousadia da juventude.
Enquanto milhares de parisienses marcham para os horrores desconhecidos da guerra, ela conhece Gäetan, um partisan convicto de que a França é capaz de derrotar os nazis a partir do interior. Isabelle apaixona-se como só acontece aos jovens… perdidamente. Mas quando ele a trai, ela junta-se à Resistência e nunca olha para trás, arriscando vezes sem conta a própria vida para salvar a dos outros. Com coragem, graça e uma grande humanidade, a autora best-seller Kristin Hannah capta na perfeição o panorama épico da Segunda Guerra Mundial e faz incidir o seu foco numa parte íntima da história que raramente é vista: a guerra das mulheres.
O Rouxinol narra a história de duas irmãs separadas pelos anos e pela experiência, pelos ideais, pela paixão e pelas circunstâncias, cada uma seguindo o seu próprio caminho arriscado em busca da sobrevivência, do amor e da liberdade numa França ocupada pelos alemães e arrasada pela guerra. Um romance muito belo e comovente que celebra a resistência do espírito humano e em particular no feminino. Um romance de uma vida, para todos.
Cris
Olá Cris
ResponderEliminarO mês passado li 2 livros desta excelente autora que não conhecia.
Li Uma estrela na noite, que devorei e o Rouxinol, que tal como a Cris houve momentos em que o pousei e fui "arejar", mas que também adorei.
Foi uma agradável surpresa a sua escrita os temas tudo, já disse que adorei? ^-^
Bjs
Se puderes lê A Grande Solidão. É magnífico! Beijinho
EliminarAinda bem que gostaste! É um dos livros da vida!
ResponderEliminarTu e a Vera já leram "As Serviçais"?
Pois, já sei o que ando a perder porque ainda nao o li... está na estante e já está desesperado,lol! Beijos
EliminarWhat??? Não tens vergonha? :)
EliminarÉ dos livros da minha vida :)
Shame on me!
EliminarÉ mesmo isso...partir a medo para esta leitura por ter as expectativas lá no alto! Mas valeu bem a pena correr o risco ;)
ResponderEliminarE sim, essas últimas páginas... minha nossa!!!
Silvéria, sao mesmo terríveis! Dói.
EliminarO Rouxinol é dos melhores livros que li sobre essa época... muito bom mesmo!
ResponderEliminarCristina, concordo claro! Beijinho
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