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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

A convidada escolhe: "O Desaparecimento de Stephanie Mailer"

Não sou fã de Joël Dicker. A escrita e as personagens não me seduzem. Apesar disso, li quase todos os seus livros e admiro a sua capacidade de "emaranhar" uma trama a dois tempos e ainda conseguir "tecer" uma história consistente, plausível e perfeitamente percetível num esquema sem "malhas" soltas e ainda recheado de cor num padrão de belo efeito.

Tanto quanto me lembro, não difere muito do seu mais conhecido livro "A verdade sobre o caso de Harry Quebert". Admito que, como a expectativa não era alta foi bem sucedido e apesar das suas mais de 600 páginas foi um verdadeiro "page turner".

A ação passa-se em Orphea, nos Hamptons, (um lugar onde a vida parece mais doce) com várias personagens, em que todas elas escondem segredos que as torna suspeitas em algum momento. Jesse, instigado por Stephanie e Derek, os dois policias, na companhia de Anna, reabrem um doloroso processo de um quádruplo assassinato em 1994. Os equívocos e as revelações sucedem-se, enquanto a sorte protege quem procura recuperar pistas preservadas nesta narrativa hollywoodesca, de curtos
capítulos e muito diálogo.

Em suma, não fica na memória, mas entretêm quanto baste. O final é francamente dececionante. Steven Bergdorf na sua relação com Alice foram os que menos me convenceram e o seu desfecho, ainda que irónico, manteve o mesmo registo. De resto, lê-se bem, mas está longe de ser dos thrillers policiais que mais gostei.

Vera Sopa

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