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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

O Último Paraíso de António Garrido

Os livros deste autor terāo sempre um lugar na minha estante. Tenho A Escriba, ainda por ler, e O Leitor de Cadáveres que já li e adorei. A sua escrita é simples mas desperta a nossa curiosidade. Os temas escolhidos primam pela variedade e denota-se uma pesquisa intensa pois a ficçāo casa-se na perfeiçāo com aspectos da História, o que leva o leitor a confundi-los e dá credibilidade aos personagens de tal modo os julgamos reais! 

É difīcil, creio, António Garrido escrever algo melhor que O Leitor de Cadáveres. Confesso que esse livro apanhou-me de surpresa e ainda hoje, já muito tempo volvido, me lembro de algumas sensaçōes que ele me despertou. Talvez o factor surpresa tenha feito com que ficasse essa sensaçāo tāo boa, que dura até hoje. Na leitura de O Último Paraíso as expectativas eram muito elevadas... Epá! Acabei de ler o que escrevi e quase que aposto que dá a ideia que vou dizer que nāo gostei tanto desta leitura! Pois nāo, nāo vou dizer nada disso!

Gostei sim. Como nāo gostar? Romance, intriga e aspectos históricos que conferem veracidade à narrativa. Tudo aqui se encontra, tal como esperava. A viagem, desta feita, foi para a Uniāo Soviética, por volta do ano de 1930, quando muitos americanos, desesperados por uma vida melhor e para fugir à depressāo que assolava a América, partem para esse país buscando melhores condiçōes de vida. O último paraíso ou um paraíso sonhado, irreal?

Foi importante, no final destas páginas, tomar consciência do contexto socio-económico da época através de algumas palavas do autor bem como da história que está por detrás da fiçāo. Por tudo isto recomendo esta leitura. As páginas voam rapidamente. Gostei muito do final que faço questāo de nāo revelar, pois claro!

Terminado em 28 de Janeiro de 2017

Estrelas: 5*

Sinopse
Em 1929, o jovem e experiente Jack Beilis tinha o seu próprio carro, usava fatos feitos à medida e frequentava os melhores clubes de Detroit. Mas a crise brutal que nesse ano atingiu a América atirou-o, como a milhares de compatriotas, para os braços da fome e do desespero. Forçado a sair do país após cometer um crime, foge para a União Soviética, o império idílico onde a todos era igualmente garantido o direito à felicidade, sem suspeitar dos insólitos incidentes que o destino ainda lhe reserva. Inspirado em acontecimentos reais, este thriller combina magistralmente factos históricos, suspense e romance, resultando numa extraordinária reinvenção do mito do sonho americano.

Cris

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