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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Escritores na Cozinha... com Carla M. Soares

Quiche do mar


(quiche de salmão com camarão e búzios)

Na cozinha sou uma pessoa muito prática e que costuma sempre aproveitar as sobras. Muitas vezes sobras significam quiches! A minha filha diz que são as melhores do mundo, mas é suspeita. Esta quiche també me serve ara aproveitar o que sobrou de uma patuscada de fim de semana, camarão e búzio cozido. Ficou deliciosa, e é tão boa para o jantar, com uma salada e batatas fritas, como para um snack rapidinho, bem fria.
Devo avisar que cozinho “a olho”, por isso as quantidades são aproximadas. Costumam dpender do que tenho no frigorífico.
Ingredientes:
  • Uma embalagem de massa quebrada (eu uso a daquele supermercado que fez uma certa campanha no ano passado...)
  • Um filete de salmão (pode ser congelado, claro)
  • Camarão cozido (usei uns 10 ou 15 camarões médios)
  • Buzio cozido (varia com o tamanho, mas uma pequena quantidade é suficiente)
  • Espinafres em folha (frescos, a gosto)
  • Cebola picada (uma mão mal cheia, e a minha não é grande)
  • Bacon (também uma mão mal cheia)
  • Cogumelos em fatias (usei frescos, apenas dois de bom tamanho, mas também podem ser de lata)
  • Dois ovos
  • Uma embalagem de natas magras (200 ml)
  • Uma embalagem de molho bechamel (mesma quantidade)
  • Um pouco de queijo ralado, daqueles para pizza (a gosto)
  • Uma pitada de pimenta preta e alho em pó
Preparação:
Para a massa, siga as instruções da embalagem, tire-a para fora do frigorifico pelo menos 15 minutos antes de usar e ligue o forno quando começar a preparar. Eu faço tal qual como eles mandam e ainda não me dei mal.
Nesses 15 minutos, coza o salmão (eu cozi-o dentro da embalagem de plástico durante 2 ou 3 minutos no micro-ondas, não tenho paciência para sujar mais tachos) e desfaça-o em lascas. Descasque o camarão e retire os búzios da casca (eu lavo os búzios, às vezes estão viscosos, blagh...) e corte tudo em pedaços. Grandes ou pequenos, é consigo, mas os búzios “notam-se” na quiche se estiverem grandes. Corte um pouco os espinafres, pique a cebola e o bacon, corte os cogumelos em quatro e depois em fatias.
Estenda a massa numa tarteira, usando o papel vegetal que vem com a embalagem, e pique-a com um garfo. Deite tudo o que cortou, picou e desfez lá para dentro. Sim, tudo à molhada, e o queijo.
Numa tigela, misture os ovos com as natas e o bechamel e tempere com a pimenta e um pouco de alho em pó. Estes dois ingredientes são opcionais, se não gostar, é deixar de fora. Deite a mistura para cima... da outra mistura, e.... misture tudo muito bem, para ficar bem distribuitdo e uniforme. Dobre as pontas da massa para dar aspecto de quiche a sério, e corte o excesso de papel.
Ponha no forno, a meio, durante uns 25 minutos, mas vá vigiando. Queimada não presta, já experimentei, mas no ponto, hmmmm...

Alma Rebelde
Alma Rebelde não foi o primeiro livro que escrevi. Antes dele, a abrir caminho, estiveram vários romances de fantasia, que provavelmente nunca verão a luz do dia. Mas foi o
primeiro romance de época em que me aventurei e o primeiro que, depois de completo, me atrevi a enviar às editoras. Teve sorte, ou virtude suficiente para agradar à Porto Editora e para, muito tempo depois da aprovação, ser lançado num 25 de Abril de chuva torrencial. 
É uma história simples de uma jovem do século XIX, insatisfeita com as limitações do seu tempo, atirada país fora numa viagem indesejada para um local desconhecido, e a quem a vida acaba por preparar belas surpresas. Uma delas, a principal, é Santiago, o noivo impulsivo. Fala de amor, claro, mas também de laços familiares, dos valores da época, do desejo de ser mais e fazer mais, de crescimento pessoal. E é uma aventura, a que leva a nossa heroína para longe de Lisboa, e depois para longe do país...
Passado um ano da sua publicação, posso apenas esperar que a sua leitura tenha proporcionado o mesmo prazer com que foi escrito, como digo sempre, um prazer simples, doce, um pouco melancólico, talvez. E que tenha deixado um gostinho para a leitura de outros livros que, quem sabe, talvez venha a publicar.
Carla M. Soares

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