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sábado, 17 de março de 2012

Um livro numa frase



"Então quando já me estava a ir, escutei desde muito longe os gritos de Maya, Maya, respira! Respira! Respira! Vacilei um bom bocado, confusa, desejando perder os sentidos de novo para não ter de tomar uma decisão, tentando soltar-me e partir como uma flecha para o nada, mas estava amarrada a este mundo por aquele vozeirão categórico que me chamava. Respira, Maya! Instintivamente, abri a boca, engoli ar e comecei a inalar em suspiros curtos de moribunda. Pouco a pouco com uma pasmosa lentidão, regressei do último sono."

In pág. 234, "Caderno de Maya", Isabel Allende

Frase escolhida por: Marília Gonçalves, convidada do blog

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