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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Soltas...

"Depois vi Teresa de novo, mais tarde, na mesma festa, e achei que havia alguma coisa de estranho nela, talvez nos olhos, os olhos pareciam mais velhos do que o resto, como se tivessem nascido primeiro e ficado anos esperando que o resto do corpo nascesse."

"De vez em quando eu pensava na morte, assim, sem mais nem menos, livre associação de ideias, e sentia medo. Hoje acho que o medo se foi."

"A varandinha de outrora ainda existe, foi apenas o outrora que se acabou."

"Compreendi, então. Graças a ela, Teresa, eu aprendi a mudar o foco e encontrar a beleza que está nas frestas deste mundo, e que a tudo invade, quase secreta, tão silenciosa. A beleza gloriosa  de um quase nada."

"(...) e sentou-se no chão da varanda me chamou e ficou em silêncio,ficámos em silêncio enquanto o azul do céu morria dentro da noite. Teresa tinha aquela capacidade de com sua simples presença quieta, calada, me fazer acordar. Para o azul do céu que morria dentro da noite. E nada mais tinha importância. E nada transbordava."

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